Autor: Amália Safatle

Por Amália Safatle, do Recife  Com apenas 3 mil habitantes ilhados (ou 4 mil, considerando a população flutuante), está formado um laboratório a céu aberto perfeito para prototipar a economia de baixo carbono. Mais perfeito ainda quando esse laboratório é tropical, abençoado por sol e vento em profusão. Fernando de Noronha pode até ser um paraíso turístico, mas apresenta desafios enormes em termos de sustentabilidade, a começar da energia: grande parte cara e poluente, proveniente do diesel. Pois está em andamento um projeto para que Noronha seja um lugar onde não se perde água, não se perde energia, não se perde resíduo. O…

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Por Fernanda Macedo / Tradução: Carlos Abelheira Um dos criadores do conceito da economia do berço ao berço, o químico alemão Michael Braungart, acredita que reduzir o impacto ambiental é muito pouco perto do que podemos fazer. A inovação e o design na concepção dos produtos e serviços que criamos podem gerar impacto positivos e esse modelo tem se conectado com o estilo de vida das novas gerações. “Gerar resíduos faz de você um idiota, não se pode ter orgulho disso”, comenta o bem-humorado professor de Engenharia Química e de Química da Escola de Negócios Erasmus, em Roterdã, Holanda, uma das…

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Por Amália Safatle Um ano depois, saiba como evoluíram as empresas selecionadas no ciclo anterior Mesmo na bonança, manter a boa saúde de um pequeno negócio, por mais inovador que seja, exige dos empreendedores todo o esforço que possam reunir. O que dirá sob uma crise econômica grave e persistente como a que se abate sobre o Brasil há pelo menos dois anos. Em face da recessão, da redução dos investimentos privados e públicos, do desemprego e da queda no consumo das famílias, a que estratégias estariam recorrendo as 11 micros e pequenas empresas que integraram o Guia de Inovação…

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Depois de alguns anos trabalhando diretamente com o público para estimular práticas mais responsáveis no consumo de peixes, Cintia Miyaji, coordenadora de apoio pedagógico do núcleo acadêmico da Unimonte, da Anima Educação, chegou à conclusão que a melhor estratégia seria partir para ações combinadas com o objetivo de fisgar o consumidor – uma peça-chave para proteção de ecossistemas marinhos. Miyaji está à frente da publicação do Guia de Consumo Responsável Pescados Unimonte, mas avalia que  “as campanhas e o material impresso ou digital por si só não têm muito efeito se não houver uma figura pública ‘defendendo a causa’”. Segundo ela, a opção mais lógica…

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Atenção prefeitos eleitos! Novo estudo da organização The Nature Conservancy (TNC) revela que um investimento de apenas US$ 4 por habitante para plantio de árvores em algumas das maiores cidades do mundo beneficiaria a saúde de dezenas de milhões de pessoas, devido à redução da poluição do ar, das ilhas de calor e do aquecimento global. Um investimento global de US$ 100 milhões ao ano em plantio de árvores pode oferecer cidades mais frescas a 77 milhões de pessoas, além de decréscimos mensuráveis da poluição por material particulado a 68 milhões de habitantes. As árvores são a única solução com a dupla função de limpar…

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Por Amália Safatle Com participação modesta nas grandes mudanças causadas pela ação humana sobre a Terra até a década de 1950, o Brasil a partir daí entrou de cabeça no que é chamado de Grande Aceleração. Esse período é considerado por especialistas, como o historiador ambiental José Augusto Pádua*, como o marco da passagem da época geológica do Holoceno para a do Antropoceno. A Grande Aceleração, explica Pádua nesta entrevista, é caracterizada por uma mudança brutal de patamar no que se refere à presença biofísica da humanidade no planeta, alterando de modo profundo e sistêmico o funcionamento da vida na…

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Natureza morta? Não: incerteza viva. Desde que o domínio do fogo modificou a história humana para sempre, a vida na Terra jamais seria a mesma. As etapas do processo de civilização sucederam-se, uma a uma, com a única constatação: de que a aventura do homem sobre o planeta seria feita de inconstâncias, impermanências e muito risco. A vida mostrou-se um fio tênue. A morte, certeira. A sustentabilidade, adaptação a um mundo que não pára de se modificar e ser modificado. Nesta obra do mineiro José Bento, um artífice da madeira que nasce, cresce, morre e renasce na arte, a alma…

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Semeia aponta os problemas que ainda impedem que os parques brasileiros se tornem rentáveis e sejam alternativa para adeptos do turismo na natureza. Com a participação espontânea de 187 gestores de parques federais e estaduais, a terceira edição da pesquisa Diagnóstico do Uso Público em Parques Brasileiros – A Perspectiva dos Gestores, confirma um retrato preocupante sobre a realidade desses espaços. “Muitos deles estão em uma situação de fragilidade, em grande parte pela falta de recursos. Ao mapear a situação atual e as oportunidades de melhoria, nossa pesquisa contribui para orientar ações futuras”, afirma Fernando…

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Quarta Revolução Industrial: é assim que um grupo de cientistas e empreendedores está chamando o que considera a saída para a Amazônia – que caminha para um processo de colapso ambiental caso o atual modelo de desenvolvimento da região não seja alterado. Esse grupo, liderado pelo climatologista Carlos Nobre, doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), acaba de publicar na prestigiada revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) um artigo ressaltando dois pontos importantes: os riscos catastróficos de uma eventual savanização e um plano de inovação em grande escala para a Amazônia. Seguem abaixo informações divulgadas pela assessoria de imprensa…

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Por Amália Safatle [Esta entrevista com Eduardo Navarro aborda as línguas faladas pelos povos colonizados no Brasil. Leia aqui a entrevista com Antônio Carlos Sartini, que mostra como o colonizador português impôs a sua língua] O que pode levar engenheiros, médicos e executivos a frequentar aulas de tupi antigo, a língua falada por grupos indígenas que há milhares de anos viviam nestas terras? Só a curiosidade seria uma explicação rasa. Para o mestre Eduardo Navarro, é o caso de um desejo mais profundo: o de se reconectar a um Brasil selvagem que nos habita. Enquanto “a civilização entristece o animal…

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