Autor: Redação

Em menos de um mês, a China registrou dois acidentes industriais de enormes proporções que disseminaram contaminantes tóxicos na água e na atmosfera, ampliando o problema crônico de poluição e expondo o descaso com as normas de segurança na produção, transporte e venda de produtos perigosos. O episódio mais recente, ocorrido numa indústria de materiais adesivos em Dongying, na costa da província de Shandong, no leste do país, ontem, matou uma pessoa. Seis executivos da Shandong Binyuan Chemical, empresa responsável pela unidade, foram presos. Dongying fica a apenas 300 quilômetros de Tianjin, a cidade que teve sua vida transtornada há três semanas, em 12 de agosto, quando duas explosões destruíram…

Leia Mais

A manterem-se as tendências atuais, o planeta perderá cerca de 289 milhões de hectares de florestas tropicais, superfície equivalente à da Índia (ou um terço dos Estados Unidos), nos próximos 35 anos. O cálculo é do Center for Global Development, ONG baseada em Washington, que fez uma extrapolação dos dados obtidos em tempo real por satélites e estatísticas de 100 países. Segundo essas projeções, o ritmo de desflorestamento aumentará continuamente até o fim da década de 30, e ganhará ainda mais velocidade nos anos seguintes. Em decorrência, a atmosfera receberá cerca de 169 bilhões de toneladas de dióxido de carbono adicionais – gases…

Leia Mais

A IKEA, maior varejista de móveis do mundo e líder na pronta-entrega de objetos de decoração, anunciou que a partir de setembro suas unidades nos Estados Unidos comercializarão exclusivamente lâmpadas LED, que têm eficiência e durabilidade muito superiores às das velhas incandescentes e das relativamente novas fluorescentes compactas. “Se um milhão de pessoas substituírem uma lâmpada cada por uma similar LED, isso equivalerá à retirada de 6.700 carros das ruas ou ao plantio de 17 milhões de árvores por ano”, declarou Lars Petersson, presidente da IKEA americana, ao explicar a decisão. A luminosidade produzida por uma lâmpada LED que consome 12 watts é comparável à de…

Leia Mais

A Selfridges, uma das maiores e mais elegantes lojas de departamentos de Londres, acaba de anunciar que não vai mais vender garrafas plásticas de água nem nas suas gôndolas e nem nos seus restaurantes. São 400 mil unidades descartáveis que deixarão de ser comercializadas a cada ano. A empresa passou a sugerir queseus clientes tragam garrafas recarregáveis para encher num bebedouro instalado na loja. Trata-se de uma iniciativa educativa em parceria com ONGs britânicas, que visa alertar para os problemas da geração de resíduos e da poluição dos oceanos. Além da Selfridges, há outros casos isolados de empresas, instituições e…

Leia Mais

O governo dinamarquês lançou um pacote de medidas sem paralelo em outros países para universalizar o acesso da população aos alimentos orgânicos, respondendo ao grande interesse dos consumidores locais. São 67 iniciativas (que vão de programas educacionais ao apoio às exportações) e um investimento oficial da ordem de 400 milhões de krones  (R$ 207 milhões) em 2015, com o objetivo de dobrar a área dedicada à agricultura orgânica no país até 2020, tomando como base o ano de 2007. Essas medidas só vêm consolidar uma tendência forte há mais de uma década na Dinamarca. Não são poucas as evidências nesse…

Leia Mais

O arroz, onipresente na dieta de asiáticos e latino-americanos, é um dos principais responsáveis pela emissão de metano, um dos gases mais agressivos na promoção das mudanças climáticas. Os arrozais emitem entre 7% e 17% das emissões globais de metano, um volume estimado em até 100 milhões de toneladas anuais do gás. E o metano atmosférico é responsável por um quinto das emissões associadas ao efeito estufa geradas desde o início da Revolução Industrial. Até agora, não havia uma possibilidade concreta de se reduzir tal emissão, já que é inconcebível diminuir a produção global do grão, que é a base…

Leia Mais

Anualmente, os Estados Unidos investem US$ 9,5 bilhões na recuperação de áreas degradadas – rios poluídos, solos contaminados por indústrias, vegetação nativa comprometida. Essas atividades geram 126 mil empregos diretos. Em outras palavras, é um setor que emprega mais que as indústrias americanas do carvão, da madeira ou do aço, mas menos que o petróleo. Elas também criam uma série de atividades econômicas secundárias, como o fornecimento de equipamentos para equipes de remediação, que representam um volume de negócios da ordem de US$ 15 bilhões e outros 95 mil empregos indiretos. Essas conclusões provêm do artigo “Estimating the Size and Impact of the…

Leia Mais

A Nicarágua será cortada ao meio por um gigantesco canal,  uma passagem para cargueiros do Caribe para o Pacífico, similar ao Canal do Panamá. O projeto, que inclui dezenas de obras acessórias – dois portos em águas profundas, um oleoduto, cimenteiras, uma hidrelétrica, um aeroporto, estradas, resorts turísticos, zonas francas e uma ferrovia – está orçada em US$ 50 bilhões, quase cinco vezes o PIB nicaraguense. O grupo chinês HKND,  que ganhou do governo uma concessão de 50 anos para construir e operar o canal, pretende começar a construção até o final deste ano e terminar até 2020. O canal…

Leia Mais

Legislação recém-aprovada pelo governo da Bolívia autoriza  a abertura de rodovias e a extração de óleo e gás em áreas protegidas de altíssima biodiversidade. O decreto presidencial 2366, de 20 de maio, removeu barreiras legais, autorizando a exploração econômica de todas as 22 unidades de conservação nacionais bolivianas com o intuito de reduzir a pobreza no país, segundo a justificativa das autoridades. No total, essas unidades ocupam cerca de 17 milhões de hectares, ou 15% do território boliviano. Elas já vinham expostas a outros tipos de ocupação, como o plantio de coca e a mineração de ouro. Dentre as unidades de conservação…

Leia Mais

À semelhança do que ocorre com o petróleo ou a soja, o mercado global de pesca oceânica é dominado por um punhado de multinacionais que ficam com a parte do leão num universo de 2.250 empresas pesqueiras e de aquicultura registradas. Pesquisadores da Universidade de Estocolmo acabam de publicar na revista científica Plos One um estudo que ilustra a alta concentração desse mercado e discute o papel desse oligopólio na conservação dos ecossistemas e da biodiversidade do mar. Segundo o trabalho, 13 empresas controlam de 11% a 16% de toda a pesca oceânica, entre 9 e 13 milhões de toneladas capturadas anualmente. Também há…

Leia Mais