Autor: Redação

O Chefe Seattle – aquele que, em 1854, teria escrito que “o que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra” – costuma me deprimir. O mesmo acontece quando leio  um texto que abre lembrando que “em 1992, líderes de todo o planeta se reuniram no Rio de Janeiro durante a Eco-92”. Ou ainda quando vejo crianças sorrindo ou um animal fofinho – geralmente um  urso polar ou panda – num anúncio de desentupidor de pia ou de carro de luxo. Desculpem a implicância, mas depois de tanto tempo na área ambiental e de ter visto esses clichês…

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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=H-FVGjpCUeE[/youtube] A telona tem oferecido cada vez mais filmes interessantes na área ambiental. Aqui vai uma lista muito pessoal de alguns dos longas que mereceriam ganhar o Oscar verde. Síndrome da China (1979) – Jane Fonda e Michael Douglas são repórteres que testemunham um acidente numa usina nuclear. O filme foi lançado apenas 12 dias após uma ocorrência muito semelhante, o derretimento parcial do núcleo do reator de Three Mile Island, o maior acidente nuclear da história dos Estados Unidos. Dersu Uzala (1975) –  Obra-prima de Akira Kurosawa, esse épico filmado na Sibéria conta a história da amizade de um…

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E se todos os computadores pifarem? E se não houver combustíveis para os veículos ou eletricidade para as indústrias? E se as jazidas minerais se esgotarem e a civilização, como a conhecemos, desaparecer? Um número crescente de norte-americanos tem perdido o  sono com esse tipo de questionamento. A solução, respondem, é reaprender as técnicas de que dispunham os nossos antepassados, que demandavam poucos recursos naturais e nenhuma eletricidade. Eles têm algo de ludistas –   lembram os ingleses que, no começo do século XIX, rebelavam-se contra a Revolução Industrial e quebravam máquinas. Também se aproximam do movimento de volta à terra;…

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Acabado o corre-corre do Natal, Papai Noel terá de se concentrar na faxina do Polo Norte. Estudo recém-divulgado pela ONG Robin des Bois (Robin Hood em francês), baseada em Paris, mostra que o Ártico, embora escassamente povoado, sofre com todo o tipo de poluição trazida pelo vento e as correntes marítimas. Além disso, bases militares e científicas, projetos de prospecção e exploração de gás e petróleo, complexos de mineração e siderurgia e o acúmulo de lixo doméstico comprometem uma paisagem que, devido às baixíssimas temperaturas, tem pouca capacidade de recuperação. A Robin des Bois verificou a existência de 2.750 áreas…

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Quando o príncipe Charles propagou a idéia de que devemos conversar com as plantas e que elas respondem a esse tipo de atenção, foi bombardeado por comentários jocosos.  No entanto, cada vez mais gente tem dado razão ao herdeiro do trono britânico. Um artigo publicado há poucos dias no diário The New York Times pergunta: será que a dieta vegetariana é mesmo mais ética? E responde, já no título “Os couves-de-Bruxelas também querem viver”. Ele cita, dentre outros, Monika Hilker, do Instituto de Biologia da Universidade Livre de Berlim. “As plantas não são estáticas ou bobas. Elas respondem a estímulos táteis, reconhecem diferentes…

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O cozinheiro do café onde costumo encontrar meus amigos foi, num dia não muito distante, uma mulher. A inglesa elegante que trabalha no caixa da loja de artigos para cozinha perto de casa tem um pomo-de-adão saliente. Vê-los ativos em profissões que fogem do triângulo cabelereiro-prostituta-telemarketing me deixa particularmente satisfeita. É uma espécie de bônus que estes estabelecimentos comerciais oferecem e que me atrai para lá. Claro, Santa Fe, onde moro, não é uma cidade típica dos Estados Unidos. Embora tenha apenas 70 mil habitantes e esteja muito longe dos centros mais cosmopolitas, não tem nada a ver com as cidadezinhas…

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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=Qfd0H9gmluo[/youtube]A população de orangotangos , que alguns pesquisadores consideram nossos primos mais próximos,  não passa de 7 mil indivíduos dispersos pela ilha de Sumatra, na Indonésia. É uma fração ínfima da população que existia há cinquenta anos, e ela continua a cair rapidamente. O gigantesco tsunami de 2004 foi particularmente desastroso para a conservação da espécie, uma vez que muitos habitantes do litoral tiveram que se refugiar em áreas da ilha até então preservadas e porque aumentou o desmatamento para a reconstrução da infraestrutura destruída. Os orangotangos também são caçados para servir de alimento, porque invadem plantações nas bordas de…

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Uma das dores e delícias da área ambiental é a sua infinita complexidade. Qualquer um que queira ter uma visão geral do tema tem que estudar muito e constantemente. São poucas as fontes que mastigam e organizam o essencial para que tenhamos instrumentos mínimos para reagir com urgência. Por isso, é um prazer quando esbarramos em infográficos inteligentes – o caminho mais curto para não enlouquecer nesse cipoal de conhecimento. A seguir reúno algumas imagens e fontes para quem ensina ou para quem quer se educar sobre problemas ambientais. Para vê-los em detalhes, vale a pena clicar nas imagens para visitar…

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O negócio, dizia o craque Gerson, na famigerada publicidade de cigarros dos anos 70, é “levar vantagem em tudo, certo?”. Nesse caso, por que usar só a energia eólica, se podemos explorar o vento e o sol ao mesmo tempo? Várias empresas estão apostando nessa sinergia para baratear a geração e tornar seus produtos competitivos num mercado cada vez mais disputado. Uma das vantagens dessa associação é que, em várias partes do mundo, como aqui nos Estados Unidos, há mais vento nos meses de inverno, quando a insolação é menor. Assim, o sistema tem condições de gerar energia o ano…

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Você sabe como Portugal anda das pernas na área ambiental? Provavelmente, como eu, não faz a menor idéia. Portugal e Brasil estão separados pelo Atlântico e pela língua portuguesa (como diria Oscar Wilde sobre ingleses e americanos). E na área ambiental? Haveria algo em comum? Temos algo a aprender com a experiência lusitana? Ricardo Garcia, jornalista brasileiro radicado em Lisboa e responsável pela cobertura ambiental d’O Público, um dos principais diários do país, tirou-me da ignorância. Ele chama atenção para três questões, uma em que Portugal está tão mal quanto o Brasil (ordenamento territorial), outras em que vai muito bem…

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