A crescente demanda por minerais críticos, necessários para a transição energética, aumenta a preocupação sobre comunidades afetadas e exige maior participação popular. Conheça iniciativas ao redor do mundo que buscam ampliar o grau de democracia e justiça em processos decisórios
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No Brasil e em vários outros países do Sul Global, dar vozes às minorias por vias institucionais tem sido um desafio, principalmente porque esses atores têm menos poder, recursos e acesso às discussões e vias de participação. Mas exemplos na União Europeia podem ser inspiradores, como a iniciativa Better Regulation, que aumenta a participação de cidadãos e organizações na formulação de políticas públicas.
Em meio ao avanço de movimentos populistas e autoritários, estreia na Página22 uma série de artigos que aprofundará reflexões sobre os efeitos da crise da democracia na sustentabilidade e na vida das pessoas. Uma das soluções debatidas neste primeiro artigo é usar as tecnologias digitais para reconduzir a inteligência coletiva para o centro da política.
Apesar da escalada da crise climática, empresas petrolíferas ao redor do mundo investem para melhorar a reputação dos combustíveis fósseis.
A corrida da transição energética verde conta com diferentes países desenvolvidos em fases de maturação distintas e movimentos contraditórios. A China, por exemplo, lidera a corrida de carros elétricos e fontes alternativas, enquanto queima a maior quantidade de carvão do mundo. Os EUA, apesar do financiamento federal bilionário em energia limpa, derrapam na venda de veículos elétricos.
O mapeamento é o primeiro passo para desenvolver um relacionamento sustentável e de longo prazo. Mas não basta rastrear as partes interessadas se a empresa não fizer uso desse instrumento no suporte estratégico e nas decisões do dia a dia
Com o crescente debate sobre minorias, diversidade, equidade e inclusão, a teoria dos fringe stakeholders ganhou fôlego. Politicamente mais fracos, com baixa legitimidade e ideais divergentes com relação à empresa, são geralmente negligenciados em iniciativas multistakeholders. Mas a inclusão desses atores forneceria conhecimento mais profundo sobre como instituições e dinâmicas sociais podem apoiar mudanças ou resistir a elas na transição para a sustentabilidade.
Enquanto a colonização na América Latina deu-se de forma muito violenta, com reflexos e consequências até os dias atuais, no…
Com o aumento da complexidade e urgência em resolver questões de sustentabilidade, a necessidade de se trabalhar em grupos multidisciplinares…
Por Mariana Galvão Lyra* Conflito com a Rússia expõe a necessidade da Europa de tornar suas fontes renováveis ainda mais…