Para o ex-integrante do Greenpeace, Marcelo Marquesini, sim. Sua experiência o fez crer que faltava uma formação mais estruturada de ativistas no Brasil. Faltava. Pois acaba de ser lançado o curso Ativismo e Mobilização para a Sustentabilidade, com apoio de 13 organizações da sociedade civil.
O entendimento que a iniciativa tem sobre ativismo mostra o tamanho do desafio: “É mais que mero protesto organizado, é propor soluções, não se resignar diante de um problema. É promover uma ação continuada para a mudança social, ambiental ou política”.
No coração de toda essa história está a comunicação, que exige estratégia e técnica elaboradas para conquistar, para além dos simpatizantes do movimento, aqueles que pensam diferente e são capazes de promover mudanças efetivas.
O curso consiste em jornada on-line de 3 semanas, imersão de 65 horas e 1 pós-imersão de 1 mês, na qual os participantes desenvolverão um projeto de campanha individual ou em grupo.
A etapa on-line trará conteúdos da sustentabilidade – da história do socioambientalismo até a relação entre economia, sociedade e natureza – e de ações coletivas e movimento social; e promoverá análises do ativismo atual e teoria de campanhas. Depois, é prática e mais prática. Entre os palestrantes, nomes como os de Marina Silva, Ricardo Abramovay, Tasso Azevedo, André Lima e Marcos Sorrentino, além do próprio Marquesini.
As inscrições em São Paulo estavam previstas para se encerrar em 9 de agosto, mas o curso deve se estender a Brasília e Manaus. Mais informações no site.