Uma “bioeconomia criativa” que floresce por trás do açaí, da castanha e demais cadeias produtivas da floresta tem poderes de iluminar e valorizar a sociobiodiversidade, mobilizar renda e engajar jovens talentos em cidades e comunidades amazônicas para um futuro de maior prosperidade. Na emergência climática do planeta, a efervescência da cultura e da inovação cria oportunidades bem perto de onde está o conhecimento tradicional e pode gerar legado social e econômico como forma de combate ao desmatamento. Este conteúdo, que representa uma contribuição da Página22 para a COP 30 do Clima em Belém, inaugura a série de reportagens sobre Bioeconomia Criativa, com atualização periódica de cases e das histórias de seus principais personagens.
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A 31º plenária da rede Uma Concertação pela Amazônia reuniu quase 200 pessoas para debater temas relacionados à Amazônia que poderão entrar na agenda do evento global no final do ano, em Belém. Em pauta, ciência, artes, política e setor privado.
Mecanismo que compensa os esforços de conservação em um território, o Redd+ Jurisdicional ganha maior interesse do setor privado, por meio do mercado de carbono voluntário. As comunidades que contribuem para a conservação são remuneradas, mas faltam aperfeiçoamentos no sistema. Estados como Acre, Mato Grosso, Pará e Tocantins relatam experiências, conquistas e desafios, no primeiro webinar deste ano da série Notas Amazônicas .
O 30º encontro da rede Uma Concertação pela Amazônia parte de um sobrevoo sobre o contexto político global para mergulhar nas particularidades das Amazônias, mapeando os desafios de lidar na região com a evolução da hegemonia da direita – que nem sempre têm as agendas climática e de combate ao desmatamento como prioritárias. Diante desse desafio, o progressismo tem a chance de construir um novo programa, capaz de propor um futuro que atenda às legítimas aspirações das pessoas.
Além de liberar carbono para a atmosfera e agravar a crise climática, o garimpo e o desmatamento aumentam a quantidade…
Durante seu mandato, a ex-presidente da Libéria e Prêmio Nobel da Paz, Ellen Johnson Sirleaf, afastou as empresas estrangeiras que exploravam ilegalmente os recursos minerais e madeireiros das florestas de seu país. Implementou um modelo de governança, garantindo o manejo sustentável dos recursos remanescentes. Diante dessa experiência, recomendou às lideranças amazônicas dialogar sempre com a juventude, o grupo etário de onde sairão futuros líderes. Às mulheres sem oportunidade de competir, incentivou que continuem lutando em suas comunidades.
A comunidade climática deve se unir e se organizar para proteger o Acordo de Paris, que entrou em risco com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos – conclamou a CEO da European Climate Foundation (ECF), Laurence Tubiana, ao abrir a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias. Uma das arquitetas do Acordo, ela ressaltou o papel do Brasil em posicionar a COP 30 como um momento crucial na ação climática global. O País deverá mostrar a importância do multilateralismo e das soluções climáticas cooperativas, atuando como um líder, ao mesmo tempo em que precisará fazer a lição de casa para manter a credibilidade.
Segundo pesquisa da Market Analysis, oito em cada dez produtos fazem alegações ambientais que não se sustentam. A categoria de produtos de limpeza é campeã na maquiagem verde, enquanto brinquedos, higiene e cosméticos apresentam melhora
Decorridos seis anos desde a realização da primeira edição do Festival de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis na Amazônia (Fiinsa), atores do ecossistema refletem sobre avanços e gargalos, como o financiamento. O desafio é transformar análises já acumuladas em ações práticas.
País defenderá recursos para conservação de florestas tropicais e lidera esforços para limitar aumento da temperatura global.