A comunidade climática deve se unir e se organizar para proteger o Acordo de Paris, que entrou em risco com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos – conclamou a CEO da European Climate Foundation (ECF), Laurence Tubiana, ao abrir a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias. Uma das arquitetas do Acordo, ela ressaltou o papel do Brasil em posicionar a COP 30 como um momento crucial na ação climática global. O País deverá mostrar a importância do multilateralismo e das soluções climáticas cooperativas, atuando como um líder, ao mesmo tempo em que precisará fazer a lição de casa para manter a credibilidade.
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Segundo pesquisa da Market Analysis, oito em cada dez produtos fazem alegações ambientais que não se sustentam. A categoria de produtos de limpeza é campeã na maquiagem verde, enquanto brinquedos, higiene e cosméticos apresentam melhora
O relato de experiências durante plenária de Uma Concertação pela Amazônia mostra como a inclusão dos produtores rurais e sua indução às melhores práticas são fundamentais para gerar renda com proteção do clima e da biodiversidade.
A abordagem da paisagem, que considera a relação entre tempo, pessoas e espaço se mostra fundamental para reconhecer e abraçar a complexidade de uma região como a amazônica.
Devido à combinação de mudança climática agravada pelo El Niño, ações criminosas de incendiários e descuidos no manejo, o Brasil vem pegando fogo, fazendo com que fique ainda mais difícil respirar. Isso se soma a uma qualidade do ar que já é impactada pela falta de controle nas diversas fontes de poluição, como a causada por veículos e por indústrias. Nesse contexto, acaba de ser lançado o levantamento Qualidade do ar em alerta, uma análise comparativa dos níveis críticos e planos de emergência entre o Brasil e outros oito países no combate à poluição atmosférica: Chile, Colômbia e Equador (América do Sul), Estados Unidos e México (América do Norte) Espanha, França e Inglaterra (Europa).
Evento sobre bioeconomia e sustentabilidade traz exemplos de mecanismos de incentivo e de formas de captação de recursos para projetos de impacto socioambiental positivo.
O professor, economista, político e diplomata brasileiro, Antônio Delfim Netto (1928-2024), concedeu entrevista memorável aos jornalistas Amália Safatle e José Alberto Gonçalves, para a edição de maio de 2013. Nela, Delfim foi procurado para analisar o pensamento do economista romeno Nicholas Georgescu-Roegen (1906-1994), considerado o pai da Economia Ecológica, que propôs nos anos 1970 uma visão do sistema econômico centrada na Termodinâmica.
A entrevista, que se torna acalorada, acaba explorando o conceito de desenvolvimento, os limites planetários ao crescimento dos países e as regulações globais da agenda multilateral pela sustentabilidade. Com o argumento de que a tecnologia resolverá os problemas ambientais e climáticos de cada país, ele parece se irritar com os questionamentos, acusa a sustentabilidade de impor valores que remetem à Idade da Pedra e diz que tem “chão pra burro” até o Sol apagar.
A implementação do Código Florestal e o sequenciamento genético digital, o que tornaria o País um protagonista global do uso da tecnologia para a proteção da natureza.
Ao se reportar impactos socioambientais negativos e positivos da atividade produtiva nos balanços corporativos, os instrumentos financeiros e econômicos passam a jogar a favor da sustentabilidade. Essa frase poderia fazer parte do noticiário atual, uma vez que as empresas hoje se preparam para se adequar a novas regras internacionais de reporte, que deverão incluir resultados relacionados à sustentabilidade e ao clima. Mas a frase é de um artigo de Roberto Silva Waack publicado na Página22 em 11 de julho de 2013 – há exatos 11 anos.
Este primeiro capítulo sobre IA traz definições, riscos, impactos, regulamentações, oportunidades, desafios da realidade brasileira e recomendações. A produção do material completo foi apoiada pelo Instituto Arapyaú, por meio de seu Programa de Fellows.