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O Brasil é o país com maior potencial de liderar a economia alicerçada no capital natural, enquanto gera desenvolvimento com bem-estar para sua população e preservação de seu patrimônio ambiental. Daí a relevância da agenda de CT&I voltada à bioeconomia de base florestal. Cientes dessa importância, dois institutos brasileiros – Arapyaú e Agni – uniram-se em torno da iniciativa “Estratégia para fortalecer CT&I em bioeconomia na Amazônia”, criada em 2023, que se dispôs a mergulhar no sistema de ciência, tecnologia e inovação da região amazônica. Apresentamos aqui as principais linhas e informações da iniciativa, seguidas de uma reportagem que aprofunda o tema, mostrando o quanto esta agenda é chave para se reimaginar o desenvolvimento da região amazônica e do próprio País.
Os brasileiros consomem ínfimos 0,3% do PIB em espécies da biodiversidade do País. O uso sustentável capital natural, entretanto, será chave para o desenvolvimento do Brasil na medida em que gera oportunidades estratégicas para a prosperidade e o bem-estar das pessoas, especialmente neste momento em que o mundo precisa de soluções para as crises ambiental e climática, o que faz da Amazônia um ponto de partida. Mas a economia da floresta somente será impulsionada com investimentos baseados no conhecimento, que por sua vez é gerado por ciência, tecnologia e inovação. Iniciativa dos institutos Arapyaú e Agni, a partir de diálogo com mais de 70 pessoas, propõe uma estratégia para potencializar a agenda de CT&I na Amazônia.

O Fundo Verde, criado em 2010, jamais destinou a quantidade de recursos prometida para países em desenvolvimento; setor privado tem papel crescente na concessão de investimentos. Esta reportagem integra a série Na Rota da COP 27, com a cobertura dos principais temas da Conferência do Clima no Egito

Encontro da iniciativa Uma Concertação para a Amazônia debate o presente e o futuro da região com base nas experiências…

Amazônia, substantivo feminino singular, segundo o dicionário. Mas a Amazônia real não cabe em um verbete. Na verdade, é múltipla, plural e complexa. As muitas Amazônias que coabitam esse imenso território se inter-relacionam em uma teia tão rica quanto frágil. Um olhar sensível e respeitoso a essa alta diversidade torna-se, portanto, condição anterior a qualquer política que almeje conservar a região. Mais que isso, será necessário que a sociedade brasileira reconheça a vocação histórica da Amazônia, calcada na diversidade biofísica e humana, como o principal pilar para o seu desenvolvimento no presente e no futuro.

Municípios brasileiros começam a planejar e adotar medidas de adaptação. Mas, na maior parte dos casos, as ações visam resolver…

A diminuição no ritmo do aquecimento global não é motivo para deixar de investir pesado em mitigação e adaptação É…