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O desmatamento aumentou em todo o mundo desde a adoção de compromissos de alto nível para acabar com a perda e degradação florestal até 2030. A crescente demanda global por produtos agrícolas, minerais e produtos de madeira agrava as ameaças às florestas intocadas, hábitats de vida selvagem e territórios indígenas, mesmo quando momentos de transição política oferecem oportunidades para mudar o curso.

Crônica escrita em forma de anúncio satiriza a forma meramente comercial como grileiros e especuladores de terras em geral enxergam uma floresta essencial para o equilíbrio climático e a biodiversidade do Brasil e do mundo – a Floresta Amazônica. O texto de João Meirelles Filho é de 2019, mas poderia ter sido publicado nesta semana

Devido à combinação de mudança climática agravada pelo El Niño, ações criminosas de incendiários e descuidos no manejo, o Brasil vem pegando fogo, fazendo com que fique ainda mais difícil respirar. Isso se soma a uma qualidade do ar que já é impactada pela falta de controle nas diversas fontes de poluição, como a causada por veículos e por indústrias. Nesse contexto, acaba de ser lançado o levantamento Qualidade do ar em alerta, uma análise comparativa dos níveis críticos e planos de emergência entre o Brasil e outros oito países no combate à poluição atmosférica: Chile, Colômbia e Equador (América do Sul), Estados Unidos e México (América do Norte) Espanha, França e Inglaterra (Europa).

A agenda de adaptação à mudança do clima avançou muito timidamente no Brasil, o que impõe a necessidade de disseminar ainda mais este conhecimento para mobilizar governos, empresas e pessoas. O País, espantado a cada desastre climático, corre atrás dos prejuízos e sofre danos irreparáveis, como perdas humanas. Separamos aqui duas edições inteiras em que a Página22 mergulhou de cabeça no tema da adaptação, em 2013 e em 2016. Confira cada uma e veja o que avançou de lá para cá, e o que ainda precisa ser feito para prevenir, antes de precisar remediar

Após diversas tentativas de mitigar a crise climática, não há tempo de ficar no “quase” mais uma vez. É preciso encontrar um equilíbrio entre a complexidade metodológica do mercado de carbono e a simplicidade questionável dos green bonds. Quatro linhas de ação podem desfazer os nós que amarram projetos, especialmente aqueles relacionados ao uso do solo

O Brasil é o país com maior potencial de liderar a economia alicerçada no capital natural, enquanto gera desenvolvimento com bem-estar para sua população e preservação de seu patrimônio ambiental. Daí a relevância da agenda de CT&I voltada à bioeconomia de base florestal. Cientes dessa importância, dois institutos brasileiros – Arapyaú e Agni – uniram-se em torno da iniciativa “Estratégia para fortalecer CT&I em bioeconomia na Amazônia”, criada em 2023, que se dispôs a mergulhar no sistema de ciência, tecnologia e inovação da região amazônica. Apresentamos aqui as principais linhas e informações da iniciativa, seguidas de uma reportagem que aprofunda o tema, mostrando o quanto esta agenda é chave para se reimaginar o desenvolvimento da região amazônica e do próprio País.
Os brasileiros consomem ínfimos 0,3% do PIB em espécies da biodiversidade do País. O uso sustentável capital natural, entretanto, será chave para o desenvolvimento do Brasil na medida em que gera oportunidades estratégicas para a prosperidade e o bem-estar das pessoas, especialmente neste momento em que o mundo precisa de soluções para as crises ambiental e climática, o que faz da Amazônia um ponto de partida. Mas a economia da floresta somente será impulsionada com investimentos baseados no conhecimento, que por sua vez é gerado por ciência, tecnologia e inovação. Iniciativa dos institutos Arapyaú e Agni, a partir de diálogo com mais de 70 pessoas, propõe uma estratégia para potencializar a agenda de CT&I na Amazônia.

O debate proposto pela obra parte de um encontro intergeracional e busca expandir as perspectivas de pensamento político sobre o Brasil a respeito da temática ambiental-climática, da modernização do Estado brasileiro, dos desafios da relação entre economia e natureza e do protagonismo dos povos originários