Remunerar comunidades indígenas e tradicionais pelo serviço de proteger o capital natural brasileiro representaria uma revolução econômica, cultural e ambiental sem precedentes no planeta, já dizia Mary Allegretti em 2006. Para a antropóloga, somente uma política inovadora especificamente formulada para remunerar um serviço ambiental poderia manter vivas as áreas protegidas. Dezoito anos depois, o quanto avançamos nisso?
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A redução do desmatamento e o fim dos conflitos de terra na Amazônia dependem fundamentalmente de um bem executado processo de ordenamento territorial e regularização fundiária. O assunto foi tema de encontro promovido por Uma Concertação pela Amazônia, que propõe um fundo para destravar a agenda fundiária.
Publicação, a ser lançada pela Concertação na Cúpula da Amazônia, reforça a importância de uma abordagem integradora e multidisciplinar para o desenvolvimento sustentável das Amazônias. E revela de que forma educação, saúde, segurança, bioeconomia, ciência e tecnologia, povos indígenas e comunidades tradicionais conectam-se entre si
A Cúpula da Amazônia, a ser realizada em agosto, busca retomar o diálogo entre os países amazônicos e definir compromissos…
Considerados guardiões das florestas, por contribuírem para manter preservados biomas como o da Amazônia, os povos indígenas são os grupos…
Estudo mostra como povos indígenas com sólidos direitos sobre seus territórios podem resistir à grilagem de terras, proteger e reflorestar a fragmentada Mata Atlântica, hotspot de biodiversidade.
A conexão entre as convenções de clima e biodiversidade em âmbito global pode abrir os caminhos para uma equiparação em termos de importância e efetividade de ações. O Brasil é tido como o mais apto a promover essa convergência. Mas, para que isso se efetive e atraia financiamento, o País precisa quantificar seus ativos ambientais para poder qualificá-los e torná-los ativos econômicos.
A segunda edição do Festival de Investimentos e Negócios de Impacto na Amazônia, que busca apoiar a nova geração de empreendedores na Amazônia, ocorre nos dias 29 e 30 de novembro. O evento ocorre no momento em que novo presidente eleito sinaliza sensibilidade à agenda de desenvolvimento sustentável.
Expectativa na COP 27 é de que, em seu mandato, o presidente eleito, Lula , apresente meta mais ambiciosa para redução de gases de efeito estufa e defenda mecanismo de perdas e danos
O fenômeno de bloqueio das estradas que marcou os primeiros dias após a derrota do presidente Bolsonaro nas urnas é a metáfora eloquente para o legado de seu governo. Foram quatro anos de perturbação dos fluxos de cuidado na saúde pública e de aprendizagem na educação, entre outros. É urgente estimular um modo mais focado na formação integrada de seres humanos, a partir de fluxos e trocas no coletivo.