Há uma face pouco conhecida do ex-presidente da República Fernando Afonso Collor de Mello: a ambientalista. Com a experiência de quem recebeu a Eco 92, a maior conferência das Nações Unidas já realizada na História, o senador não apenas tece duras críticas ao documento-base da Rio+20 – o Rascunho Zero –, como denuncia uma inversão de valores. Em sua opinião, a Conferência deveria, antes de qualquer coisa, iniciar um processo de revisão dos modelos econômicos que aí estão, colocar a questão climática em evidência e definir com clareza o que é economia verde. Sem essa definição, diz ele, corre-se o risco de esta expressão virar um novo nome para protecionismo comercial, com efeitos bastante prejudiciais sobre os países emergentes.
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