Plásticos desafiam a saúde e a conservação dos manguezais amazônicos. Sob as luzes da COP 30 em Belém, no próximo ano, a preocupação com os resíduos mobiliza comunidades e busca dados científicos para subsidiar políticas públicas.
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Programa Florestas do Futuro, pioneiro na restauração da Mata Atlântica, completa 20 anos de inteligência na produção de mudas, prospecção de áreas, técnicas de plantio, monitoramento e articulação com produtores, empresas e poder público
Da prospecção da biodiversidade à gestão do manejo, rastreabilidade, previsão de safra, logística e comercialização, a IA tem alto potencial de agregar valor nas cadeias produtivas amazônicas. No entanto, o descompasso com as realidades locais e o abismo no acesso às tecnologias podem acirrar as desigualdades na floresta.
Restauração florestal das margens do reservatório de usina hidrelétrica e entorno beneficia pequenos produtores, reduz riscos climáticos à segurança energética e traz de volta a biodiversidade
Propriedade obtém apoio para restaurar a vegetação nativa e cumprir a lei florestal com mudas viabilizadas pela compensação obrigatória de impactos ambientais de empreendimentos no estado de São Paulo
Fazendas do Vale da Grama, reduto cafeeiro de qualidade para exportação, incorporam a restauração da Mata Atlântica como diferencial de mercado e ganhos de produtividade contra riscos da mudança climática
O empresário que aposta nos negócios com a vida saudável embarca na saga de recuperar floresta onde havia gado e mobilizar propósitos que fortalecem a marca e dão sentido a novos hábitos
O sucesso da restauração florestal começa na coleta de sementes e produção de mudas, com mão-de-obra cada vez mais estratégica diante das demandas socioambientais do planeta
Santuário de Aparecida planta florestas em áreas do entorno como segurança hídrica para o complexo turístico, em projetos que reforçam um novo ciclo econômico baseado em árvores nativas no Vale do Paraíba
O Brasil é o país com maior potencial de liderar a economia alicerçada no capital natural, enquanto gera desenvolvimento com bem-estar para sua população e preservação de seu patrimônio ambiental. Daí a relevância da agenda de CT&I voltada à bioeconomia de base florestal. Cientes dessa importância, dois institutos brasileiros – Arapyaú e Agni – uniram-se em torno da iniciativa “Estratégia para fortalecer CT&I em bioeconomia na Amazônia”, criada em 2023, que se dispôs a mergulhar no sistema de ciência, tecnologia e inovação da região amazônica. Apresentamos aqui as principais linhas e informações da iniciativa, seguidas de uma reportagem que aprofunda o tema, mostrando o quanto esta agenda é chave para se reimaginar o desenvolvimento da região amazônica e do próprio País.
Os brasileiros consomem ínfimos 0,3% do PIB em espécies da biodiversidade do País. O uso sustentável capital natural, entretanto, será chave para o desenvolvimento do Brasil na medida em que gera oportunidades estratégicas para a prosperidade e o bem-estar das pessoas, especialmente neste momento em que o mundo precisa de soluções para as crises ambiental e climática, o que faz da Amazônia um ponto de partida. Mas a economia da floresta somente será impulsionada com investimentos baseados no conhecimento, que por sua vez é gerado por ciência, tecnologia e inovação. Iniciativa dos institutos Arapyaú e Agni, a partir de diálogo com mais de 70 pessoas, propõe uma estratégia para potencializar a agenda de CT&I na Amazônia.