Lançada no início de outubro, a nova versão das diretrizes – o G3 – alargou o espectro do indicador sobre mudanças climáticas para incluir não só as implicações financeiras para as empresas (leia reportagem sobre riscos climáticos nesta edição) como os impactos para o próprio negócio.
O GRI é uma organização não governamental com sede na Holanda, que trabalha desde 2002 no desenvolvimento de um padrão global para demonstrativos de atividades empresariais nas áreas social e ambiental.
“O GRI se propõe a criar indicadores de sustentabilidade que sejam comparáveis e possam ser utilizados por pessoas em todo o mundo”, diz Christopher Wells, superintendente da área de risco socioambiental do banco ABN Amro Real.
Entre as inovações do G3, cujo desenvolvimento consumiu mais de três anos, está a criação de três níveis de comprometimento com a sustentabilidade. Para Wells, isso permitirá a adoção do modelo por mais empresas. Atualmente, 895 companhias utilizam os critérios do GRI em seus relatórios não-financeiros, sendo 129 de países emergentes e 19 brasileiras.