Por Carolina Derivi
Em 2006, o relatório produzido por Sir Nicholas Stern, ex-economista-chefe do Banco Mundial, apresentou um poderoso argumento pela prevenção contra os efeitos do aquecimento global. Concluiu que 1% do PIB mundial seria o custo de ações imediatas até 2050. Por outro lado, caso nada seja feito, o prejuízo variaria de 5% a 20% do PIB nos próximos 100 e até 200 anos.
De lá pra cá, a ordem tem sido produzir conhecimento sobre as vulnerabilidades e custos em cada país. O Brasil não fi ca atrás. Este ano, um estudo sobre os impactos econômicos do aquecimento global será desenvolvido em parceria por universidades e institutos de pesquisa. O estudo será fi nanciado pelo governo britânico, com apoio técnico do Banco Mundial.
Segundo Jacques Marcovitch, ex-reitor da USP e responsável pelo conjunto da obra, o Brasil já apresenta bons resultados na área: “Desde a década de 80, estudiosos brasileiros, em cooperação com cientistas de outros países, tem pesquisado as oportunidades e vulnerabilidades econômicas”. Como exemplo, Marcovitch cita o trabalho da Embrapa, que conquistou a vanguarda mundial na pesquisa dos efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura. “Apesar dos resultados auspiciosos colhidos, há ainda muito que fazer nestes próximos anos para assegurar um enfoque consistente para o regime pós 2012”, diz.
Desta vez, as análises devem se dedicar também às áreas de transporte, energia, saúde, entre outras. A Embaixada Britânica planeja um evento ofi cial de lançamento do estudo para os próximos meses.
Por Carolina Derivi
Em 2006, o relatório produzido por Sir Nicholas Stern, ex-economista-chefe do Banco Mundial, apresentou um poderoso argumento pela prevenção contra os efeitos do aquecimento global. Concluiu que 1% do PIB mundial seria o custo de ações imediatas até 2050. Por outro lado, caso nada seja feito, o prejuízo variaria de 5% a 20% do PIB nos próximos 100 e até 200 anos.
De lá pra cá, a ordem tem sido produzir conhecimento sobre as vulnerabilidades e custos em cada país. O Brasil não fi ca atrás. Este ano, um estudo sobre os impactos econômicos do aquecimento global será desenvolvido em parceria por universidades e institutos de pesquisa. O estudo será fi nanciado pelo governo britânico, com apoio técnico do Banco Mundial.
Segundo Jacques Marcovitch, ex-reitor da USP e responsável pelo conjunto da obra, o Brasil já apresenta bons resultados na área: “Desde a década de 80, estudiosos brasileiros, em cooperação com cientistas de outros países, tem pesquisado as oportunidades e vulnerabilidades econômicas”. Como exemplo, Marcovitch cita o trabalho da Embrapa, que conquistou a vanguarda mundial na pesquisa dos efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura. “Apesar dos resultados auspiciosos colhidos, há ainda muito que fazer nestes próximos anos para assegurar um enfoque consistente para o regime pós 2012”, diz.
Desta vez, as análises devem se dedicar também às áreas de transporte, energia, saúde, entre outras. A Embaixada Britânica planeja um evento ofi cial de lançamento do estudo para os próximos meses.
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