Considerado o restaurante mais sustentável dos Estados Unidos, o Uncommon Ground, de Chicago, é uma mistura de Jardins Suspensos da Babilônia com uma vitrine de melhores práticas na redução dos desperdícios e da pegada de carbono.
Ele incorporou todas as medidas previsíveis num empreendimento que se quer de baixo impacto. A mobília e o material de construção são de segunda mão, há coleta de água da chuva, painéis solares e um sistema de iluminação de alta eficiência. Os restos da cozinha vão para a compostagem e o óleo de fritura é convertido em biodiesel, o chamado greasel. Os proprietários dão preferência a fornecedores locais e um desconto de 10% para os fregueses que vêm a pé ou de bicicleta.
Após cumprir com uma lista de 116 requisitos, obteve um certificado de Restaurante Verde 4 estrelas da Green Restaurant Association, organização que acaba de dar às duas unidades do restaurante o primeiro e o segundo lugar no ranking nacional de sustentabilidade gastronômica.
Mas o seu diferencial vai muito além do óbvio. Todos os dias, o chef Daniel Jacobs sobe ao telhado do restaurante para ver que vegetais estão no ponto de colher e, assim, poder definir o cardápio do dia. No ano passado, ele produziu 320 quilos de alimentos orgânicos, sobretudo temperos, numa área de apenas 230 metros quadrados. Também começou a tirar mel de suas duas colméias, incorporadas para ajudar na polinização do jardim. Durante parte do ano é possível visitar a horta mediante uma pequena taxa. Claro, a horta do restaurante está longe de tornar o estabelecimento auto-suficiente, mas é uma solução inteligente, de baixo custo e pedagógica.
O Uncommon Ground quer ser uma referência e tem aberto suas portas para a promoção de práticas mais sustentáveis. Uma vez por semana ele sedia um mercado de produtores rurais da região, que também acolhe músicos e artesãos locais. Os proprietários, Michael e Helen Cameron, também estão se empenhando na promoção de pomares comunitárias – hortas coletivas estão se tornando cada vez mais comuns na cidade, tanto em canteiros de rua quanto no alto de edifícios (como no prédio da Prefeitura), mas os pomares são mais raros, já que o investimento em árvores frutíferas não dá retorno imediato.[:en]
Considerado o restaurante mais sustentável dos Estados Unidos, o Uncommon Ground, de Chicago, é uma mistura de Jardins Suspensos da Babilônia com uma vitrine de melhores práticas na redução dos desperdícios e da pegada de carbono.
Ele incorporou todas as medidas previsíveis num empreendimento que se quer de baixo impacto. A mobília e o material de construção são de segunda mão, há coleta de água da chuva, painéis solares e um sistema de iluminação de alta eficiência. Os restos da cozinha vão para a compostagem e o óleo de fritura é convertido em biodiesel, o chamado greasel. Os proprietários dão preferência a fornecedores locais e um desconto de 10% para os fregueses que vêm a pé ou de bicicleta.
Após cumprir com uma lista de 116 requisitos, obteve um certificado de Restaurante Verde 4 estrelas da Green Restaurant Association, organização que acaba de dar às duas unidades do restaurante o primeiro e o segundo lugar no ranking nacional de sustentabilidade gastronômica.
Mas o seu diferencial vai muito além do óbvio. Todos os dias, o chef Daniel Jacobs sobe ao telhado do restaurante para ver que vegetais estão no ponto de colher e, assim, poder definir o cardápio do dia. No ano passado, ele produziu 320 quilos de alimentos orgânicos, sobretudo temperos, numa área de apenas 230 metros quadrados. Também começou a tirar mel de suas duas colméias, incorporadas para ajudar na polinização do jardim. Durante parte do ano é possível visitar a horta mediante uma pequena taxa. Claro, a horta do restaurante está longe de tornar o estabelecimento auto-suficiente, mas é uma solução inteligente, de baixo custo e pedagógica.
O Uncommon Ground quer ser uma referência e tem aberto suas portas para a promoção de práticas mais sustentáveis. Uma vez por semana ele sedia um mercado de produtores rurais da região, que também acolhe músicos e artesãos locais. Os proprietários, Michael e Helen Cameron, também estão se empenhando na promoção de pomares comunitárias – hortas coletivas estão se tornando cada vez mais comuns na cidade, tanto em canteiros de rua quanto no alto de edifícios (como no prédio da Prefeitura), mas os pomares são mais raros, já que o investimento em árvores frutíferas não dá retorno imediato.