A indústria eólica americana está comemorando resultados extraordinários – o vento já gera 50 Gigawatts na terra do Tio Sam. É o suficiente para abastecer 13 milhões de residências e substituir 44 termelétricas a carvão ou 11 centrais nucleares. Em decorrência, o país deixa de emitir o equivalente às emissões de 14 milhões de carros. O anúncio e esses cálculos foram feitos dias atrás pela American Wind Energy Association (AWEA).
A capacidade de geração do país dobrou desde 2008, em grande parte graças ao plano de estímulo da Economia adotado no começo da gestão Obama. E, nos últimos meses, os investimentos deram uma arrancada para aproveitar um outro pilar do desenvolvimento do setor – incentivos fiscais à produção de energias renováveis adotados desde 1992 e que podem, ou não, ser renovados pelo governo ao final do ano (o candidato republicano à Presidência, Mitt Romney, anunciou que poderá descontinuá-los). E as incertezas quanto aos incentivos já estão começando a perturbar a indústria. A AWEA – que, claro, faz lobby pela continuidade dos incentivos – tem divulgado que várias empresas começaram a demitir. E aí me pergunto: será que a energia eólica terá o crescimento exponencial visto no setor solar?[:en]
A indústria eólica americana está comemorando resultados extraordinários – o vento já gera 50 Gigawatts na terra do Tio Sam. É o suficiente para abastecer 13 milhões de residências e substituir 44 termelétricas a carvão ou 11 centrais nucleares. Em decorrência, o país deixa de emitir o equivalente às emissões de 14 milhões de carros. O anúncio e esses cálculos foram feitos dias atrás pela American Wind Energy Association (AWEA).
A capacidade de geração do país dobrou desde 2008, em grande parte graças ao plano de estímulo da Economia adotado no começo da gestão Obama. E, nos últimos meses, os investimentos deram uma arrancada para aproveitar um outro pilar do desenvolvimento do setor – incentivos fiscais à produção de energias renováveis adotados desde 1992 e que podem, ou não, ser renovados pelo governo ao final do ano (o candidato republicano à Presidência, Mitt Romney, anunciou que poderá descontinuá-los). E as incertezas quanto aos incentivos já estão começando a perturbar a indústria. A AWEA – que, claro, faz lobby pela continuidade dos incentivos – tem divulgado que várias empresas começaram a demitir. E aí me pergunto: será que a energia eólica terá o crescimento exponencial visto no setor solar?