Quatro gifs com gráficos animados, da Divisão da População das Nações Unidas, ilustram uma transformação demográfica desde 1950 até o que indicam projeções para 2050. As porcentagem são referentes a diferentes faixas etárias.
O panorama geral é uma mistura de duas tendências: de um lado, países desenvolvidos estão envelhecendo, fazendo com que aumente a porcentagem de idosos. Ao mesmo tempo em que, devido às altas taxas de fertilidade de países mais pobres, o número de crianças e jovens continua alto – ainda que diminua até 2050.
Ao olhar o que acontece com o Japão, fica claro que o país está envelhecendo. É lá que está uma das maiores taxas de crescimento de idosos do mundo, principalmente por conta do aumento da expectativa de vida e das baixas taxas de fecundidade. Em setembro do ano passado, o país bateu um recorde demográfico: havia mais de 54 mil pessoas acima dos 99 anos.
Se em 1950, a maior parte dos japoneses era crianças e jovens, a tendência é que até 2050 o quadro esteja invertido, com mais pessoas acima dos 60 anos.
Os Estados Unidos também estão envelhecendo, mas em ritmo bem mais modesto. A partir dos anos 2000, nota-se que a proporção entre faixas etárias ficou próxima. Hoje, a taxa de fecundidade norte-americana é de 2 crianças por mulher. Para comparar, no Japão, é de 1,3 crianças por mulher.
Já o cenário de países em desenvolvimento é bem diferente. Em muitos, a taxa de fertilidade ainda é alta e a população jovem prevalece. Note o gráfico da Nigéria, em que a porcentagem de crianças é muito maior que de adultos. A taxa de fertilidade nesse país africano é de 6 crianças por mulher.
(Com informações e gifs de National Public Radio, organização norte-americana e sem fins lucrativos)