Um dos maiores varejistas de e-commerce do mundo, o supermercado virtual japonês Rakuten, é também a maior plataforma global de compras online de marfim e carne de baleia, segundo denúncia da Environmental Investigation Agency (EIA) e a Humane Society International (HSI), duas não-governamentais de alcance global. As entidades divulgaram hoje um relatório em que acusam o website de fornecer “munição e arpões para os caçadores” ao criarem mercado para seus produtos ao publicarem 28.000 anúncios que oferecem marfim de elefantes e 1.200 de produtos à base de carne de baleia. Muitos dos produtos de baleia oferecidos provêm de espécies cuja caça está proibida desde 1986, sob a moratória estabelecida pela Comissão Baleeira Internacional. E a venda internacional de marfim de elefantes está banida desde 1990.

A Rakuten deve agir imediatamente para proibir tais anúncios “ou a marca ficará para sempre associada ao massacre dessas espécies”, declarou Allan Thornton, presidente da EIA. A entidade lançou uma campanha de boicote à empresa em vídeo (ao lado), equiparando aqueles que utilizam o website a promotores de crimes ambientais.

O grupo japonês têm operações em diversos países, inclusive no Brasil e emprega 10 mil pessoas. Uma pesquisa nos websites brasileiro e americano não indicou a venda de produtos de marfim ou carne de baleia – que podem ter sido retirados após a denúncia das não-governamentais (a pesquisa foi feita em junho de 2013), ou, mais provavelmente, estavam limitadas ao mercado japonês. Procurada por vários veículos de imprensa, a Rakuten recusou-se a comentar as críticas dos ambientalistas.[:en]Um dos maiores varejistas de e-commerce do mundo, o supermercado virtual japonês Rakuten, é também a maior plataforma global de compras online de marfim e carne de baleia, segundo denúncia da Environmental Investigation Agency (EIA) e a Humane Society International (HSI), duas não-governamentais de alcance global. As entidades divulgaram hoje um relatório em que acusam o website de fornecer “munição e arpões para os caçadores” ao criarem mercado para seus produtos ao publicarem 28.000 anúncios que oferecem marfim de elefantes e 1.200 de produtos à base de carne de baleia. Muitos dos produtos de baleia oferecidos provêm de espécies cuja caça está proibida desde 1986, sob a moratória estabelecida pela Comissão Baleeira Internacional. E a venda internacional de marfim de elefantes está banida desde 1990.

A Rakuten deve agir imediatamente para proibir tais anúncios “ou a marca ficará para sempre associada ao massacre dessas espécies”, declarou Allan Thornton, presidente da EIA. A entidade lançou uma campanha de boicote à empresa em vídeo (ao lado), equiparando aqueles que utilizam o website a promotores de crimes ambientais.

O grupo japonês têm operações em diversos países, inclusive no Brasil e emprega 10 mil pessoas. Uma pesquisa nos websites brasileiro e americano não indicou a venda de produtos de marfim ou carne de baleia – que podem ter sido retirados após a denúncia das não-governamentais (a pesquisa foi feita em junho de 2013), ou, mais provavelmente, estavam limitadas ao mercado japonês. Procurada por vários veículos de imprensa, a Rakuten recusou-se a comentar as críticas dos ambientalistas.