O fundo do Golfo do México continua altamente contaminado, quatro anos e meio após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP, que derramou cerca de 5 milhões de barris de petróleo, num dos maiores acidentes ambientais já registrados. Estudo divulgado esta semana pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, indica que entre 4% e 31% de todo o petróleo inicialmente em suspensão (entre 80 mil e 620 mil barris) migrou para o solo oceânico e ali permanece. O estudo foi produzido por pesquisadores da University of California em Santa Barbara e Irvine, e da Woolds Hole Oceanographic Institution, que analisaram mais de 3 mil amostras de sedimentos do solo coletados em 534 locais em volta da plataforma.
Segundo os cientistas, cerca de 40% do volume derramado, ou 2 milhões de barris, quebrou em gotículas minúsculas antes de chegar à superfície e não pode ser recuperado pelos esforços de limpeza. A porção que não acabou depositada no solo oceânico pode ter tido vários destinos: ela pode ter sido sido degradada por bactérias ou ainda estar em suspensão na água, por exemplo.
O porta-voz da BP, Jason Ryan, criticou o estudo e declarou à Associated Press, por email, que “os autores falharam na identificação da fonte do petróleo, o que levou a um grosseiro exagero no volume de óleo residual do campo de Macondo [explorado pela BP] no solo oceânico e na área geográfica em que ele se encontra”. Dois dos pesquisadores envolvidos no estudo, David Valentine, da University of California em Santa Barbara, e Chritopher Reddy, da Woods Hole Oceanographic Institution, comentaram que, embora não tenham podido realizar todas as análises químicas possíveis, eles obtiveram inúmeras evidências de que há grande possibilidade de que o óleo depositado venha efetivamente da Deepwater Horizon.
Se quiser, refresque a memória sobre o episódio com dois artigos publicados aqui: BP processa EUA por retaliação após acidente no Golfo do México e O Katrina de Obama.[:en]
O fundo do Golfo do México continua altamente contaminado, quatro anos e meio após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP, que derramou cerca de 5 milhões de barris de petróleo, num dos maiores acidentes ambientais já registrados. Estudo divulgado esta semana pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, indica que entre 4% e 31% de todo o petróleo inicialmente em suspensão (entre 80 mil e 620 mil barris) migrou para o solo oceânico e ali permanece. O estudo foi produzido por pesquisadores da University of California em Santa Barbara e Irvine, e da Woolds Hole Oceanographic Institution, que analisaram mais de 3 mil amostras de sedimentos do solo coletados em 534 locais em volta da plataforma.
Segundo os cientistas, cerca de 40% do volume derramado, ou 2 milhões de barris, quebrou em gotículas minúsculas antes de chegar à superfície e não pode ser recuperado pelos esforços de limpeza. A porção que não acabou depositada no solo oceânico pode ter tido vários destinos: ela pode ter sido sido degradada por bactérias ou ainda estar em suspensão na água, por exemplo.
O porta-voz da BP, Jason Ryan, criticou o estudo e declarou à Associated Press, por email, que “os autores falharam na identificação da fonte do petróleo, o que levou a um grosseiro exagero no volume de óleo residual do campo de Macondo [explorado pela BP] no solo oceânico e na área geográfica em que ele se encontra”. Dois dos pesquisadores envolvidos no estudo, David Valentine, da University of California em Santa Barbara, e Chritopher Reddy, da Woods Hole Oceanographic Institution, comentaram que, embora não tenham podido realizar todas as análises químicas possíveis, eles obtiveram inúmeras evidências de que há grande possibilidade de que o óleo depositado venha efetivamente da Deepwater Horizon.
Se quiser, refresque a memória sobre o episódio com dois artigos publicados aqui: BP processa EUA por retaliação após acidente no Golfo do México e O Katrina de Obama.