Por Amália Safatle
Usando apenas cinzas para se proteger do calor e do frio, os sadhus despiram-se de todo o apego da vida mundana. Vivem de doações nas ruas ou nos templos da Índia, e são reverenciados pelo desprendimento. Na confluência dos rios Ganges, Yamuna e Saraswati, banham-se para purificar de seus karmas. Ao lado de gurus, fiéis e peregrinos, engrossam a multidão de 100 milhões de pessoas que, durante 55 dias, fazem do Khumba Mela da cidade de Allahabad o maior e mais antigo festival religioso de que se tem notícia no mundo.
Tudo começou com a lenda de que deuses e demônios guerrearam durante 12 dias por um pote (khumba) que continha o néctar da imortalidade. Na briga, gotas caíram em Allahabad, Ujjain, Nasik e Haridwar – as quatro cidades que se revezam a cada três anos para sediar o festival (mela), perfazendo o ciclo de 12. O próximo será em setembro, em Nasik.
[:en]Usando apenas cinzas para se proteger do calor e do frio, os sadhus despiram-se de todo o apego da vida mundana. Vivem de doações nas ruas ou nos templos da Índia, e são reverenciados pelo desprendimento. Na confluência dos rios Ganges, Yamuna e Saraswati, banham-se para purificar de seus karmas. Ao lado de gurus, fiéis e peregrinos, engrossam a multidão de 100 milhões de pessoas que, durante 55 dias, fazem do Khumba Mela da cidade de Allahabad o maior e mais antigo festival religioso de que se tem notícia no mundo.
Tudo começou com a lenda de que deuses e demônios guerrearam durante 12 dias por um pote (khumba) que continha o néctar da imortalidade. Na briga, gotas caíram em Allahabad, Ujjain, Nasik e Haridwar – as quatro cidades que se revezam a cada três anos para sediar o festival (mela), perfazendo o ciclo de 12. O próximo será em setembro, em Nasik.