Por Amália Safatle –
Um continente ainda às voltas com a crise econômica global deve prestar atenção a esse número recentemente divulgado em estudo da consultoria Mckinsey: 1,8 trilhão de euros é o montante que a Europa economizaria até 2030 caso adotasse princípios da economia circular, possibilitados pela revolução tecnológica.
A economia circular prevê geração zero de resíduos, uma vez que cada produto se transforma em insumo de outro, tal como ocorre na natureza (saiba mais neste vídeo: www.youtube.com/watch?t=161&v=zhFhgXb4hO4). Dessa forma, o ciclo de produção se fecha.
São criados benefícios ambientais ao se poupar recursos naturais e energéticos e ao evitar a geração de lixo e resíduos tóxicos. Mas não só isso: a economia circular poupa dinheiro, aumenta a produtividade, fomenta empregos verdes e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Além disso, pode elevar a competitividade de um país ou de uma empresa ao reduzir a sua dependência de recursos naturais.
O estudo Growth within: A circular economy vision for a competitive Europe calcula que o aumento da produtividade da Europa no uso de recursos pode crescer 3% anualmente. Isso somado a recursos poupados e à redução de custos das externalidades negativas poderia se traduzir em um aumento de 7 pontos percentuais em relação ao cenário atual.
A Europa, apontam os pesquisadores, é surpreendentemente perdulária: dos materiais usados, 60% são descartados em aterros ou incinerados, com apenas 40% sendo reutilizados ou reciclados. Se isso ocorre em um dos lugares mais ricos e desenvolvidos do mundo, imagine no restante.
Leia a íntegra do estudo em inglês em www.goo.gl/SeVYmH.