Emprego verde nos Estados Unidos
O dado surpreenderá muita gente: a economia verde nos Estados Unidos emprega em torno de 2,7 milhões de pessoas, mais que o setor de combustíveis fósseis; é menor do que o setor de tecnologia da informação, mas maior do que a área de biociência. Essa é uma das conclusões do relatório Sizing the clean economy, uma avaliação sobre o emprego verde, publicado em julho pela influente Brookings Institution.
Mais nos tradicionais
Está nos segmentos mais tradicionais – industrial e serviços públicos – a maior parte dos trabalhadores da economia “limpa”, que ainda emprega menos pessoas nos setores de energia solar e eólica, biocombustíveis e baterias.
Responsabilidade comum
Assinado pelos pesquisadores Daniel Silva e Paulo Barreto, estudo do Imazon (A viabilidade da regularização socioambiental da pecuária no Pará) propõe à cadeia de negócios da carne um incentivo para a regularização trabalhista e ambiental das fazendas do estado.
Estímulo competitivo
Seria na forma de um prêmio, que varia de 12% a 16% sobre o preço médio de 2009 (R$ 77 a arroba), para tornar competitiva a renda da fazenda regularizada e com rastreabilidade, sem perder vantagem comparativa no mercado internacional. Acesse o estudo no site.
Contribuição oportuna
A menos de um ano da Rio+20, o debate sobre economia verde recebe oportuna contribuição, com o lançamento em julho da edição 8 da revista Política Ambiental, da Conservação Internacional, cujo tema é “Economia verde: desafios e oportunidades”. Pode ser baixada no item Publicações do site.
Para acelerar a transição
Na edição, além de análises sobre valoração e precificação de recursos naturais e pagamento por serviços ambientais, também há abordagens sobre mecanismos de mercado e políticas capazes de acelerar a transição para uma nova economia.