O Brasil manteve-se no primeiro lugar em atração de investimentos em renováveis em 2012 na América Latina e Caribe, segundo o índice Climatescope 2013, publicado em outubro e produzido conjuntamente pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Fundo de Investimento Multilateral (MIF, na sigla em inglês) e a consultoria Bloomberg New Energy Finance (BNEF). A manutenção da liderança se deu a despeito da queda de 36% nos investimentos em renováveis no País, de US$ 14,5 bilhões em 2011 para US$ 9,2 bilhões em 2012. A redução foi compensada pelo bom ambiente regulatório e, principalmente, por causa da qualidade da cadeia produtiva e dos provedores de serviços para o setor renováveis, quesito no qual o Brasil obteve a nota máxima.
Atrás do Brasil chegou o Chile, que subiu três posições, com ótimo desempenho no quesito do ambiente de negócios. O país quadruplicou seu investimento no setor, que saltou de US$ 500 milhões em 2011 para US$ 2,1 bilhões em 2012. Em terceiro lugar ficou a Nicarágua, forte em energia geotérmica. O bom desempenho do país centro-americano resultou da forte participação dos investimentos em relação a seu pequeno PIB, atingindo US$ 292 milhões em 2012, ante US$ 275 milhões em 2011. O PIB nicaraguense é de US$ 26 bilhões pelo critério da paridade do poder de compra, conforme a metodologia empregada pelo relatório. O relatório sobre o Climatescope 2013 está disponível aqui.
METODOLOGIA RESUMIDA: a pontuação mede ponderadamente quatro características:
I – Estrutura facilitadora – ambiente de negócios e regulatório. II – Investimentos e financiamento para energias limpas. III – Cadeia de valor em energias limpas e negócios de baixo carbono. IV – Gestão de emissão de GEEs.