PRATA DA CASA
Lugar de criança é na escola, claro, mas não somente. É na rua também — local de convívio coletivo, de brincadeiras ao ar livre e de aprendizado sobre a comunidade, por meio da vivência.
Para a arquiteta e urbanista Irene Quintáns, da Red Ocara, que desenvolve e dissemina projetos de mobilidade urbana envolvendo a garotada, a falta de bancos de descanso nos bairros e de boas calçadas desestimula os pais, mas, ainda assim, é preciso que eles incentivem seus filhos a sair de casa.
Várias pesquisas apontam que o simples fato de a criança ir a pé ou de bicicleta para a aula melhora o rendimento escolar, por conta das atividades físicas e cerebrais mais intensas do que no espaço limitado e percurso rápido do automóvel.
“Nova York é a cidade com mais Walk to School (como são chamados na Europa e nos Estados Unidos os programas de caminho escolar)”, afirma Irene, que é idealizadora de um projeto do gênero na Zona Sul da capital paulista, o Caminho Escolar de Paraisópolis.
Além disso, há outras vantagens: “A presença infantil na rua resgata as relações humanas”, diz a socióloga Nayana Brettas, idealizadora da CriaCidade, consultoria que desenvolve ações de transformação em espaços públicos pensando nos desejos e perspectivas da garotada. “Em geral, a meninada quer o lúdico, o colorido e a natureza perto”, conta. E quem não quer?
“Uma cidade boa para crianças é boa para todas as idades”, acredita Letícia Sabino, do coletivo SampaPé.[:en]PRATA DA CASA
Lugar de criança é na escola, claro, mas não somente. É na rua também — local de convívio coletivo, de brincadeiras ao ar livre e de aprendizado sobre a comunidade, por meio da vivência.
Para a arquiteta e urbanista Irene Quintáns, da Red Ocara, que desenvolve e dissemina projetos de mobilidade urbana envolvendo a garotada, a falta de bancos de descanso nos bairros e de boas calçadas desestimula os pais, mas, ainda assim, é preciso que eles incentivem seus filhos a sair de casa.
Várias pesquisas apontam que o simples fato de a criança ir a pé ou de bicicleta para a aula melhora o rendimento escolar, por conta das atividades físicas e cerebrais mais intensas do que no espaço limitado e percurso rápido do automóvel.
“Nova York é a cidade com mais Walk to School (como são chamados na Europa e nos Estados Unidos os programas de caminho escolar)”, afirma Irene, que é idealizadora de um projeto do gênero na Zona Sul da capital paulista, o Caminho Escolar de Paraisópolis.
Além disso, há outras vantagens: “A presença infantil na rua resgata as relações humanas”, diz a socióloga Nayana Brettas, idealizadora da CriaCidade, consultoria que desenvolve ações de transformação em espaços públicos pensando nos desejos e perspectivas da garotada. “Em geral, a meninada quer o lúdico, o colorido e a natureza perto”, conta. E quem não quer?
“Uma cidade boa para crianças é boa para todas as idades”, acredita Letícia Sabino, do coletivo SampaPé.