A Selfridges, uma das maiores e mais elegantes lojas de departamentos de Londres, acaba de anunciar que não vai mais vender garrafas plásticas de água nem nas suas gôndolas e nem nos seus restaurantes. São 400 mil unidades descartáveis que deixarão de ser comercializadas a cada ano. A empresa passou a sugerir queseus clientes tragam garrafas recarregáveis para encher num bebedouro instalado na loja. Trata-se de uma iniciativa educativa em parceria com ONGs britânicas, que visa alertar para os problemas da geração de resíduos e da poluição dos oceanos.
Além da Selfridges, há outros casos isolados de empresas, instituições e cidades que já baniram as garrafas plásticas. Nos Estados Unidos, a cidade de Concord, no estado de Massachusetts, e 14 parques nacionais proibiram terminantemente sua venda. Em março deste ano, San Francisco, na California, aprovou resolução na mesma linha, a ser progressivamente implantada nos próximos quatro anos em áreas públicas e na venda em treilers regulados pelo município. A nova legislação abre, porém, algumas brechas. Se for comprovado que não há fontes alternativas de água potável nas redondezas, será possível comercializar as embalagens. Também será possível adquirir galões e outras embalagens de grandes volumes. No Canadá, as garrafas já foram banidas por uma comunidade indígena e pela prefeitura Toronto, que não autoriza a sua venda na maioria dos parques e outras áreas públicas desde 2012.
Naturalmente, as fabricantes de embalagens PET e de água mineral estão se manifestando contra tais iniciativas. Na semana passada, divulgaram estudo da University of Vermont que lhes é favorável – coincidentemente, este é um dentre duas dezenas de câmpus americanos que restringiram a venda das garrafinhas.[:en]
A Selfridges, uma das maiores e mais elegantes lojas de departamentos de Londres, acaba de anunciar que não vai mais vender garrafas plásticas de água nem nas suas gôndolas e nem nos seus restaurantes. São 400 mil unidades descartáveis que deixarão de ser comercializadas a cada ano. A empresa passou a sugerir queseus clientes tragam garrafas recarregáveis para encher num bebedouro instalado na loja. Trata-se de uma iniciativa educativa em parceria com ONGs britânicas, que visa alertar para os problemas da geração de resíduos e da poluição dos oceanos.
Além da Selfridges, há outros casos isolados de empresas, instituições e cidades que já baniram as garrafas plásticas. Nos Estados Unidos, a cidade de Concord, no estado de Massachusetts, e 14 parques nacionais proibiram terminantemente sua venda. Em março deste ano, San Francisco, na California, aprovou resolução na mesma linha, a ser progressivamente implantada nos próximos quatro anos em áreas públicas e na venda em treilers regulados pelo município. A nova legislação abre, porém, algumas brechas. Se for comprovado que não há fontes alternativas de água potável nas redondezas, será possível comercializar as embalagens. Também será possível adquirir galões e outras embalagens de grandes volumes. No Canadá, as garrafas já foram banidas por uma comunidade indígena e pela prefeitura Toronto, que não autoriza a sua venda na maioria dos parques e outras áreas públicas desde 2012.
Naturalmente, as fabricantes de embalagens PET e de água mineral estão se manifestando contra tais iniciativas. Na semana passada, divulgaram estudo da University of Vermont que lhes é favorável – coincidentemente, este é um dentre duas dezenas de câmpus americanos que restringiram a venda das garrafinhas.