Debater a filantropia brasileira desde a desconcentração de poder, conhecimento e riqueza. Esse foi o mote proposto pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife) em seu 13º Congresso, que reuniu cerca de 1 mil pessoas neste mês de maio, em Fortaleza. Logo na plenária de abertura, o secretário-geral do Gife, Cássio França, trouxe a provocação para os três dias de evento: “Filantropia no Brasil não pode ser pouco, em número ou quantidade. É preciso ser muito, porque nosso país é muito desigual. Queremos uma filantropia que, de fato, desconcentre poder, conhecimento e riqueza, e ajude a tornar nosso país mais equânime”.
Autor: Redação
A série “Veredas da Democracia”, concluída neste artigo, mostra que o regime democrático não segue um único trilho: emerge na interação entre voz e visibilidade de grupos marginalizados, resiste a pressões econômicas concentradoras, e renova-se pela ampliação de acesso que a digitalização é capaz de promover.
O papa, morto em 21 de abril, foi além da simples constatação da realidade dramática do meio ambiente. A encíclica Laudato Si’, de 2015, desenvolve-se a partir de uma interpretação própria sobre a relação entre Deus, a humanidade e o meio ambiente.
Levantamento conduzido em 119 regiões do mundo investigou a “diversidade faltante”, isto é, espécies nativas que poderiam estar presentes na localidade, mas estavam ausentes. Resultados foram publicados na revista Nature
A crescente demanda por minerais críticos, necessários para a transição energética, aumenta a preocupação sobre comunidades afetadas e exige maior participação popular. Conheça iniciativas ao redor do mundo que buscam ampliar o grau de democracia e justiça em processos decisórios
Embora a inteligência de dados já esteja amplamente disponível no Brasil, sua adoção plena no setor ambiental requer investimentos e estratégias. No contexto em diferentes atores da sociedade nem sempre caminham na mesma direção ou no mesmo ritmo, o engajamento dos tomadores de decisão torna-se ainda mais efetivo quando apoiado por ferramentas baseadas em dados, proporcionando segurança jurídica, traduzindo responsabilidades e garantindo benefícios concretos aos territórios.
Trajetória de redução é mais acentuada na última década: 8 dos 10 últimos anos estão entre os mais secos da série histórica, segundo o MapBiomas Águas. O aumento da água em reservatórios não reverte tendência de queda
O Brasil foi eficiente ao incluir a pauta da bioeconomia durante sua presidência no G20. Sediar a COP 30 dará uma nova oportunidade para o País reforçar essa estratégia. Mas isso requer um esforço coordenado entre governos e sociedade, a fim de apresentar soluções estruturais para os desafios da região e do mundo.
No Brasil e em vários outros países do Sul Global, dar vozes às minorias por vias institucionais tem sido um desafio, principalmente porque esses atores têm menos poder, recursos e acesso às discussões e vias de participação. Mas exemplos na União Europeia podem ser inspiradores, como a iniciativa Better Regulation, que aumenta a participação de cidadãos e organizações na formulação de políticas públicas.
O comércio de emissões no Brasil já é uma realidade e representa uma estratégia custo-efetiva para setores altamente emissores. Além disso, os setores teriam um ganho na “competitividade climática”, considerando a tendência internacional de taxas de ajuste de carbono na fronteira. A implementação efetiva do mercado terá cinco fases e a estimativa é que entre em operação plena por volta de 2030