Este artigo é o primeiro de uma série voltada a debater os desafios da agenda climática sob um novo contexto político e geopolítico. O mundo que recepcionou a COP 21, em Paris, já não existe mais. Dois pilares alicerçam hoje a agenda climática: a demanda por um novo sistema global de energia e os limites da natureza. Não há recursos naturais e serviços ambientais suficientes para fazer frente às necessidades de 10 bilhões de pessoas, se não ocorrerem mudanças drásticas e justas nos processos de desenvolvimento e de conservação.
Autor: Redação
Em meio ao avanço de movimentos populistas e autoritários, estreia na Página22 uma série de artigos que aprofundará reflexões sobre os efeitos da crise da democracia na sustentabilidade e na vida das pessoas. Uma das soluções debatidas neste primeiro artigo é usar as tecnologias digitais para reconduzir a inteligência coletiva para o centro da política.
Tudo indica que as grandes empresas americanas estão aproveitando o realinhamento político nacional promovido pela reeleição de Trump para também promover um realinhamento corporativo e, assim, maximizar lucros em detrimento dos direitos humanos
Congresso a ser realizado em abril debaterá as reações da opinião pública diante de fenômenos como desinformação, polarização política, crises ambientais, ameaças à democracia e desafios trazidos pela inteligência artificial. Inscrições estão abertas
Os municípios devem aprimorar a capacitação técnica para acessar e executar recursos para mitigação e adaptação à mudança do clima. A falta de preparo das prefeituras limita a captação e compromete a execução de projetos Por Venicios Santos* Diante da crise climática e seus impactos, discutir o acesso ao financiamento para ações preventivas e de resposta a eventos extremos tornou-se pauta urgente na agenda pública. Na COP 29, realizada no Azerbaijão, o acordo firmado frustrou as expectativas ao prever a destinação de US$ 300 bilhões por ano até 2035 por parte de países desenvolvidos. Por outro lado, um estudo da…
Além de liberar carbono para a atmosfera e agravar a crise climática, o garimpo e o desmatamento aumentam a quantidade de mercúrio no solo, levando à maior contaminação do ambiente e das pessoas. Pesquisadores da USP e colaboradores analisaram amostras de áreas de extração nos biomas Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica. Para mitigar os danos, eles apontam a importância de fortalecer as políticas de fiscalização, entre outras medidas Por Luciana Constantino – Agência Fapesp (Creative Commons) Garimpos ilegais de ouro reduzem em até 50% os estoques de carbono de áreas mineradas, especialmente durante estações secas. Como consequência dessa emissão,…
Diante de eventos extremos, as empresas brasileiras costumam ser ágeis em responder a catástrofes, mas, muitas vezes, essa resposta ocorre de forma improvisada, sem planejamento prévio adequado, o que resulta em prejuízos. Integrar a gestão de riscos climáticos ao planejamento estratégico é uma das recomendações.
Decorridos seis anos desde a realização da primeira edição do Festival de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis na Amazônia (Fiinsa), atores do ecossistema refletem sobre avanços e gargalos, como o financiamento. O desafio é transformar análises já acumuladas em ações práticas.
País defenderá recursos para conservação de florestas tropicais e lidera esforços para limitar aumento da temperatura global.
Conferência a ser realizada em Baku é marcada por esvaziamento político e ameaça de retrocesso em acordo que defende transição energética dos países. Com isso, decisões importantes poderão ser jogadas para a COP 30, que ocorrerá em Belém do Pará no ano que vem