Autor: Redação

A Conferência Amazônia e Novas Economias vai propor agenda para o desenvolvimento amazônico. O encontro internacional em Belém, um ano antes da COP 30, terá a participação de povos originários, quilombolas, ribeirinhos, acadêmicos, empresários, ambientalistas, governos, parlamentares e diplomatas entre os dias 6 e 8 de novembro. A Página22 contribuirá com a cobertura dos painéis e sistematização das propostas e principais mensagens. As inscrições são gratuitas

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O desmatamento aumentou em todo o mundo desde a adoção de compromissos de alto nível para acabar com a perda e degradação florestal até 2030. A crescente demanda global por produtos agrícolas, minerais e produtos de madeira agrava as ameaças às florestas intocadas, hábitats de vida selvagem e territórios indígenas, mesmo quando momentos de transição política oferecem oportunidades para mudar o curso.

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Mais de 100 organizações assinam manifesto para que União Europeia deixe de exportar ao mundo produtos banidos na própria Europa por questões de segurança. Só em 2018, a UE exportou cerca de 100 mil toneladas de pesticidas que contêm substâncias banidas no bloco econômico

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É preciso garantir que os recursos destinados à Amazônia sejam realmente aplicados, que os fundos de impacto cumpram suas promessas e que o desenvolvimento sustentável da região seja prioridade. Não podemos permitir que o medo de errar paralise os investimentos necessários para promover a bioeconomia. Parar de investir, ou investir de maneira tímida e avessa ao risco, é o verdadeiro perigo que enfrentamos

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O professor, economista, político e diplomata brasileiro, Antônio Delfim Netto (1928-2024), concedeu entrevista memorável aos jornalistas Amália Safatle e José Alberto Gonçalves, para a edição de maio de 2013. Nela, Delfim foi procurado para analisar o pensamento do economista romeno Nicholas Georgescu-Roegen (1906-1994), considerado o pai da Economia Ecológica, que propôs nos anos 1970 uma visão do sistema econômico centrada na Termodinâmica.

A entrevista, que se torna acalorada, acaba explorando o conceito de desenvolvimento, os limites planetários ao crescimento dos países e as regulações globais da agenda multilateral pela sustentabilidade. Com o argumento de que a tecnologia resolverá os problemas ambientais e climáticos de cada país, ele parece se irritar com os questionamentos, acusa a sustentabilidade de impor valores que remetem à Idade da Pedra e diz que tem “chão pra burro” até o Sol apagar.

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