Autor: Redação

A manipulação de materiais numa escala atômica – a Nanotecnologia – está revolucionando a Medicina, a Eletrônica e a Engenharia de Materiais, criando tubos quase invisíveis e moléculas que prometem, por exemplo, penetrar em tecidos animais, levando medicamentos a células precisas, sem efeitos colaterais. Embora essas moléculas de tamanho semelhante à bilionésima parte do metro venham sendo usadas pela indústria de cosméticos e algumas especialidades médicas ao longo da última década, a nanotecnologia só agora começa a se popularizar. Quais seriam os riscos e a toxicidade desse recurso – e quais as vantagens da nanotecnologia para o avanço da sustentabilidade?…

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A sucata de produtos eletrônicos tem um teor de ouro e prata de 40 a 50 vezes maior do que o dos minérios de onde eles são extraídos. Estudo recém-divulgado pela Universidade das Nações Unidas, um braço da Assembléia Geral da ONU, indica que as indústrias de eletrônicos utilizam anualmente 320 toneladas de ouro e  7.500 toneladas de prata na produção de computadores, celulares, brinquedinhos e eletrodomésticos armados de microchips. Seus valores, somados, superam US$ 21 bilhões, valor similar ao do PIB de El Salvador. O ciclo-de-vida dos eletrônicos é excessivamente curto – em poucos anos eles tornam-se obsoletos e…

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Precisas, baratas, difíceis de detectar e de baixo risco, as aeronaves não-tripuladas, também conhecidas como drones, são as queridinhas da vez da indústria bélica. Similares a aeromodelos controlados a longuíssimas distâncias, elas podem carregar câmeras (ou bombas) e são um instrumento poderoso de mapeamento e espionagem. A mídia especializada na indústria bélica estima que os gastos globais anuais com este tipo de aeronave, hoje na faixa de US$ 5,9 bilhões, quase dobrarão ao longo da próxima década. Suspeito que esses números sejam excessivamente modestos.  O Pentágono, que tem  7 mil drones aéreos em operação, pediu ao congresso americano US$ 5…

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Andrew Ng, professor-adjunto de Ciências da Computação na Universidade de Stanford, começou a oferecer seus cursos no Coursera, uma recém-lançada plataforma de educação virtual que promete democratizar o ensino universitário, levando-o a qualquer um que tenha acesso a um computador, por uma fração ínfima da anuidade de uma boa universidade (que geralmente vai de US$ 8 mil a US$ 45 mil anuais). “Eu normalmente ensino 400 alunos,” disse Ng, há algumas semanas, a Thomas Friedman, colunista do New York Times. No entanto, graças ao Coursera, ele já ensinou a mais de 100 mil alunos on line. “Antes, se eu quisesse…

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As escolas de Administração estão formando profissionais capazes de incorporar os desafios da sustentabilidade à gestão das empresas? A resposta é um sólido não, segundo a 50+20, think tank formado numa colaboração de três organizações interessadas na formação de lideranças empresariais responsáveis: Principles for Responsible Management Education (sob o guarda-chuva do Global Compact e das Nações Unidas), Globally Responsible Leadership Initiative e World Business School Council for Sustainable Business. As entidades consideram que o ensino de Administração continua a seguir um modelo dos anos 50, que ignora, por exemplo, a contabilidade das externalidades, e que precisa ser atualizado (daí o…

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Entrevistei Elinor Ostrom para a revista Brasil Sustentável em março de 2010, um par de meses após o anúncio de que ela era a primeira mulher contemplada com o Nobel da Economia por seu trabalho sobre a gestão de bens comuns, como a água e os estoques pesqueiros. Lembro que discuti a conversa e o trabalho da doutora Ostrom com um amigo na mesma noite, focando na sua constatação de que as comunidades vizinhas muitas vezes administram esses bens com mais eficácia e sabedoria do que governos centralizados. Ele respondeu: mas isso não é óbvio? Não, isso não é óbvio.…

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Nunca tantos tiveram capacidade de construir engenhocas sustentáveis no fundo do quintal. A tendência é forte nos Estados Unidos e na Europa, onde é possível comprar uma infinidade de componentes de baixo custo e montar de fornos solares a geradores eólicos domésticos por uma fração dos preços de mercado. A seguir, uma série de websites e vídeos (em inglês) que oferecem explicações passo-a-passo para quem tem vontade de reduzir sua pegada ambiental mas não quer ou não pode comprar produtos acabados. Alguns projetos são muito fáceis de executar e dariam ótimos projetos escolares. Outros nem tanto. É possível que alguns…

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Gorjetas são uma instituição praticamente obrigatória nos Estados Unidos. Nos cafés, por exemplo, existe sempre um jarro de vidro junto à caixa registradora para receber contribuições para o fundo dos funcionários. Frequentemente o jarro vem acompanhado de alguma gracinha, uma imagem ou mensagem simpática para estimular as doações. Pois bem: se essa imagem incluir um rosto, qualquer rosto, as gorjetas dobrarão de valor. A observação é do psicólogo Daniel Kahneman, que recebeu um Nobel por seus estudos sobre a forma como o inconsciente, a intuição e a memória influenciam nossas decisões. Numa entrevista recente à revista Der Spiegel, ele explica…

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Qual seria a pegada ecológica dos novíssimos alimentos sintéticos, como o recentemente noticiado bife de laboratório e os pratos produzidos via impressoras 3D? A sustentabilidade da carne sintética – produzida a partir de células bovinas musculares e adiposas, multiplicadas em laboratório – já foi amplamente discutida e é bastante evidente. O sistema dispensa o uso de pastagens e grandes volumes de água e resolve o problema ético da crueldade contra animais. Também reduz o volume de metano emitido pela pecuária de corte. E quanto à impressão de comida em 3D, que almeja tornar a indústria de alimentos obsoleta? Será que…

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Em meio à explosão de inovação tecnológica que vivemos, uma notícia inusitada sobre a utilização de um recurso tradicional: o trabalho animal não remunerado. Neste caso, o uso de roedores hiperativos na revitalização de bacias hidrográficas. Catorze castores da Baviera acabaram de chegar em Ulan Bator, onde terão uma missão difícil: construir barragens que ajudem a descontaminar  o rio Tuul, principal manancial da capital da Mongólia, que tem 1,2 milhão de habitantes. Outros seis castores deverão ser despachados da Alemanha e mais 20 da Rússia para reforçar este contingente. Eles ocuparão o vácuo deixado pela população nativa de castores, que…

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