Dos calçados feitos com a borracha extraída de seringais aos grafismos indígenas levados às passarelas, a floresta mostra a sua potência criativa e econômica nos mais diversos produtos e serviços. Encontro da rede Uma Concertação pela Amazônia debateu a diversidade cultural da região e seu papel na geração de trabalho, renda e pertencimento.
Autor: Magali Cabral
Cientistas, artistas, lideranças comunitárias e empreendedores se reuniram em nova edição do webinário Notas Amazônicas para tratar das integrações entre cultura, ciência e conhecimentos tradicionais como forma de enfrentar desafios para o desenvolvimento. Às vésperas da COP 30, a iniciativa reforça que a região deve ser entendida em toda a sua pluralidade. A série de webinários Notas Amazônicas é uma parceria entre Uma Concertação pela Amazônia a a Página22.
Nova edição do webinário Notas Amazônicas, com a presença da Jovem Campeã Climática da COP 30 e de representantes amazônidas, debate a influência dos jovens na Conferência e nas ações de combate à mudança do clima a partir de seus territórios.
O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), a ser lançado na COP 30, é um instrumento inédito de financiamento para remunerar todos os países tropicais do mundo por suas florestas em pé. O Brasil poderá ser beneficiado com R$ 6 bilhões anuais, dos quais 20% serão direcionados aos povos indígenas e comunidades tradicionais.
A 31º plenária da rede Uma Concertação pela Amazônia reuniu quase 200 pessoas para debater temas relacionados à Amazônia que poderão entrar na agenda do evento global no final do ano, em Belém. Em pauta, ciência, artes, política e setor privado.
Mecanismo que compensa os esforços de conservação em um território, o Redd+ Jurisdicional ganha maior interesse do setor privado, por meio do mercado de carbono voluntário. As comunidades que contribuem para a conservação são remuneradas, mas faltam aperfeiçoamentos no sistema. Estados como Acre, Mato Grosso, Pará e Tocantins relatam experiências, conquistas e desafios, no primeiro webinar deste ano da série Notas Amazônicas .
Durante seu mandato, a ex-presidente da Libéria e Prêmio Nobel da Paz, Ellen Johnson Sirleaf, afastou as empresas estrangeiras que exploravam ilegalmente os recursos minerais e madeireiros das florestas de seu país. Implementou um modelo de governança, garantindo o manejo sustentável dos recursos remanescentes. Diante dessa experiência, recomendou às lideranças amazônicas dialogar sempre com a juventude, o grupo etário de onde sairão futuros líderes. Às mulheres sem oportunidade de competir, incentivou que continuem lutando em suas comunidades.
Crônica escrita em forma de anúncio satiriza a forma meramente comercial como grileiros e especuladores de terras em geral enxergam uma floresta essencial para o equilíbrio climático e a biodiversidade do Brasil e do mundo – a Floresta Amazônica. O texto de João Meirelles Filho é de 2019, mas poderia ter sido publicado nesta semana
Mulheres baniwa entram na produção de absorventes de pano. A iniciativa traz dignidade menstrual para indígenas, combate a poluição nos rios amazônicos, gera renda e promove a saúde feminina no Alto Rio Negro
Encontro da rede Uma Concertação pela Amazônia debate os desafios e as oportunidades geradas pela ciência, tecnologia e inovação na região. E traz o exemplo bem sucedido de uma indústria que conseguiu harmonizar um processo produtivo altamente tecnológico com os conhecimentos ancestrais dos povos da floresta Por Magali Cabral O que é preciso fazer para que em cinco anos a região amazônica tenha 25 empresas com um padrão de automação e sustentabilidade similar ao da 100% Amazônia, que em uma década e meia de existência exportou cerca de R$ 100 milhões em produtos florestais não madeireiros para mais de 70 países?…