Durante seu mandato, a ex-presidente da Libéria e Prêmio Nobel da Paz, Ellen Johnson Sirleaf, afastou as empresas estrangeiras que exploravam ilegalmente os recursos minerais e madeireiros das florestas de seu país. Implementou um modelo de governança, garantindo o manejo sustentável dos recursos remanescentes. Diante dessa experiência, recomendou às lideranças amazônicas dialogar sempre com a juventude, o grupo etário de onde sairão futuros líderes. Às mulheres sem oportunidade de competir, incentivou que continuem lutando em suas comunidades.
Autor: Magali Cabral
Crônica escrita em forma de anúncio satiriza a forma meramente comercial como grileiros e especuladores de terras em geral enxergam uma floresta essencial para o equilíbrio climático e a biodiversidade do Brasil e do mundo – a Floresta Amazônica. O texto de João Meirelles Filho é de 2019, mas poderia ter sido publicado nesta semana
Mulheres baniwa entram na produção de absorventes de pano. A iniciativa traz dignidade menstrual para indígenas, combate a poluição nos rios amazônicos, gera renda e promove a saúde feminina no Alto Rio Negro
Encontro da rede Uma Concertação pela Amazônia debate os desafios e as oportunidades geradas pela ciência, tecnologia e inovação na região. E traz o exemplo bem sucedido de uma indústria que conseguiu harmonizar um processo produtivo altamente tecnológico com os conhecimentos ancestrais dos povos da floresta Por Magali Cabral O que é preciso fazer para que em cinco anos a região amazônica tenha 25 empresas com um padrão de automação e sustentabilidade similar ao da 100% Amazônia, que em uma década e meia de existência exportou cerca de R$ 100 milhões em produtos florestais não madeireiros para mais de 70 países?…
Uma das regiões mais biodiversas do mundo é das que mais sofre insegurança alimentar e nutricional no País, ao lado do vizinho Nordeste, mostra evento realizado por Uma Concertação pela Amazônia e Página22, em parceria com o Instituto Escolhas. O debate põe “à mesa” algumas soluções locais, tradicionais e ancestrais para ajudar a reverter esse quadro
Deu na Página22…há 15 anos Edição de 2009 inteiramente dedicada ao tema da diversidade mostra que o preconceito e a discriminação sempre estiveram fortemente presentes na sociedade brasileira. Ainda hoje, o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIAP+, o quinto do mundo em registros de feminicídios, sem falar na infâmia do racismo contra negros e indígenas. O Brasil tolerante nunca existiu, ou o quadro vem sendo contaminado pelo discurso de ódio? Por Magali Cabral O Brasil é hoje o país que mais mata pessoas LGBTQIAP+, o quinto do mundo em registros de feminicídios, sem falar na infâmia do…
A agenda de adaptação à mudança do clima avançou muito timidamente no Brasil, o que impõe a necessidade de disseminar ainda mais este conhecimento para mobilizar governos, empresas e pessoas. O País, espantado a cada desastre climático, corre atrás dos prejuízos e sofre danos irreparáveis, como perdas humanas. Separamos aqui duas edições inteiras em que a Página22 mergulhou de cabeça no tema da adaptação, em 2013 e em 2016. Confira cada uma e veja o que avançou de lá para cá, e o que ainda precisa ser feito para prevenir, antes de precisar remediar
A fim de entender os pontos em comum entre Mata Atlântica e Amazônia e como estratégias de conservação e uso desses territórios podem ser compartilhados para a melhor governança ambiental no Brasil, Uma Concertação pela Amazônia, Página22 e SOS Mata Atlântica promovem novo webinário Por Magali Cabral Houve um período na Pré-História em que o clima muito quente e úmido permitiu que a Mata Atlântica se expandisse tanto a ponto de se juntar à Amazônia, formando uma única e imensa floresta tropical. Indícios de parentesco entre várias espécies de plantas e de animais que ocorrem em ambos os biomas foram…
Um pouco de História ajuda a contextualizar o massacre na Faixa Gaza, em resposta à ação terrorista do Hamas contra israelenses, em outubro de 2023
Evento marca o lançamento de estudo sobre bioeconomia indígena e procura dar visibilidade aos conhecimentos e saberes ancestrais. A ciência ocidental, eficaz em traçar diagnósticos, tem falhado nas soluções. Precisa, portanto, ouvir mais, falar menos e compreender melhor os modos de viver e produzir dos povos originários, que são profundamente relacionados ao território e à sua conservação. Embora ainda com pouco espaço no mundo acadêmico tradicional, a literatura indígena cada vez mais se mostra capaz de preencher lacunas de conhecimento.