O empresário que aposta nos negócios com a vida saudável embarca na saga de recuperar floresta onde havia gado e mobilizar propósitos que fortalecem a marca e dão sentido a novos hábitos
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O sucesso da restauração florestal começa na coleta de sementes e produção de mudas, com mão-de-obra cada vez mais estratégica diante das demandas socioambientais do planeta
Santuário de Aparecida planta florestas em áreas do entorno como segurança hídrica para o complexo turístico, em projetos que reforçam um novo ciclo econômico baseado em árvores nativas no Vale do Paraíba
O Brasil é o país com maior potencial de liderar a economia alicerçada no capital natural, enquanto gera desenvolvimento com bem-estar para sua população e preservação de seu patrimônio ambiental. Daí a relevância da agenda de CT&I voltada à bioeconomia de base florestal. Cientes dessa importância, dois institutos brasileiros – Arapyaú e Agni – uniram-se em torno da iniciativa “Estratégia para fortalecer CT&I em bioeconomia na Amazônia”, criada em 2023, que se dispôs a mergulhar no sistema de ciência, tecnologia e inovação da região amazônica. Apresentamos aqui as principais linhas e informações da iniciativa, seguidas de uma reportagem que aprofunda o tema, mostrando o quanto esta agenda é chave para se reimaginar o desenvolvimento da região amazônica e do próprio País.
Os brasileiros consomem ínfimos 0,3% do PIB em espécies da biodiversidade do País. O uso sustentável capital natural, entretanto, será chave para o desenvolvimento do Brasil na medida em que gera oportunidades estratégicas para a prosperidade e o bem-estar das pessoas, especialmente neste momento em que o mundo precisa de soluções para as crises ambiental e climática, o que faz da Amazônia um ponto de partida. Mas a economia da floresta somente será impulsionada com investimentos baseados no conhecimento, que por sua vez é gerado por ciência, tecnologia e inovação. Iniciativa dos institutos Arapyaú e Agni, a partir de diálogo com mais de 70 pessoas, propõe uma estratégia para potencializar a agenda de CT&I na Amazônia.
O babalorixá Rodney William quer mostrar que a tradição religiosa e a sustentabilidade andam juntas. Partindo da crença de que os orixás representam as forças da natureza, não faz sentido lançar no ambiente oferendas que o prejudiquem. Campanhas de conscientização dos devotos têm sido crescentes para evitar a poluição ambiental.
Fazendas do Vale da Grama, reduto cafeeiro de qualidade para exportação, incorporam a restauração da Mata Atlântica como diferencial de mercado e ganhos de produtividade contra riscos da mudança climática
Restauração florestal das margens do reservatório de usina hidrelétrica e entorno beneficia pequenos produtores, reduz riscos climáticos à segurança energética e traz de volta a biodiversidade
Propriedade obtém apoio para restaurar a vegetação nativa e cumprir a lei florestal com mudas viabilizadas pela compensação obrigatória de impactos ambientais de empreendimentos no estado de São Paulo
Programa Florestas do Futuro, pioneiro na restauração da Mata Atlântica, completa 20 anos de inteligência na produção de mudas, prospecção de áreas, técnicas de plantio, monitoramento e articulação com produtores, empresas e poder público
Uma das últimas florestas de terra firme do litoral do Pará guarda características únicas e precisa de proteção em meio a uma região de paisagem historicamente degradada. Pesquisas científicas e projetos socioambientais neste território buscam alternativas no contexto da bioeconomia e das respostas à crise climática.