Especial de reportagem percorre as calhas dos principais rios amazônicos para descobrir soluções criativas voltadas a manter a floresta em pé. Inicie esta viagem conosco pelo Rio Amazonas
Por Sérgio Adeodato
Os rios da Amazônia não transportam apenas água e sedimentos. Na maior bacia hidrográfica do planeta flui também talentos, inovações e histórias de vida, como constatamos na primeira etapa do projeto Ybyá – Rios do Conhecimento, que está percorrendo as calhas dos principais rios amazônicos para descobrir soluções criativas voltadas a manter a floresta em pé.
O Rio Amazonas é o primeiro a ser retratado. Viajamos de Benjamin Constant, na tríplice fronteira do Brasil, Peru e Colômbia, até Itacoatiara, centro-leste do estado do Amazonas. O resultado está nesta plataforma de conteúdo com reportagem, dados e mapa de acesso aos perfis de pesquisadores, empreendedores, gestores públicos, produtores rurais, associações extrativistas, indígenas, startups e organizações da sociedade civil que despontam na economia do conhecimento.
São inovações em diferentes searas, com destaque para a bioeconomia que joga luzes na maior floresta tropical do planeta, e descortina a existência de um grande potencial de talentos na busca por soluções que valorizam o uso sustentável em lugar do desmatamento. A Amazônia Legal reúne 420 estruturas de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I) e outros ambientes de inovação – 63% no interior, segundo levantamento da Rede Rhisa.
Em paralelo, estudo do WRI aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) da bioeconomia amazônica, hoje em R$ 12 bilhões, pode triplicar com investimentos adicionais até 2050. Existe um ambiente dinamizador favorável: além do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia, a visibilidade do tema na COP 30 do clima em Belém aumenta a expectativa de novos saltos para um modelo que reúna como premissas a inovação e a inclusão.
A união entre ciência e tecnologias digitais com o conhecimento tradicional é chave nesta jornada, e inspirou o nome do projeto Ybyá – construído por Inteligência Artificial a partir de palavras indígenas relacionadas ao significado de inovação, talentos e criatividade.
Na segunda etapa do projeto, iremos pela calha do Rio Amazonas até a foz, em Macapá, na rota de conhecimentos que deságua no oceano. Acesse a plataforma.
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Idesam/PPBio, inpactas, Rede Rhisa, Fapeam, Impact Hub Manaus e Grupo Bemol.
