A comunidade climática deve se unir e se organizar para proteger o Acordo de Paris, que entrou em risco com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos – conclamou a CEO da European Climate Foundation (ECF), Laurence Tubiana, ao abrir a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias. Uma das arquitetas do Acordo, ela ressaltou o papel do Brasil em posicionar a COP 30 como um momento crucial na ação climática global. O País deverá mostrar a importância do multilateralismo e das soluções climáticas cooperativas, atuando como um líder, ao mesmo tempo em que precisará fazer a lição de casa para manter a credibilidade.
Autor: Amália Safatle
Segundo pesquisa da Market Analysis, oito em cada dez produtos fazem alegações ambientais que não se sustentam. A categoria de produtos de limpeza é campeã na maquiagem verde, enquanto brinquedos, higiene e cosméticos apresentam melhora
A abordagem da paisagem, que considera a relação entre tempo, pessoas e espaço se mostra fundamental para reconhecer e abraçar a complexidade de uma região como a amazônica.
Devido à combinação de mudança climática agravada pelo El Niño, ações criminosas de incendiários e descuidos no manejo, o Brasil vem pegando fogo, fazendo com que fique ainda mais difícil respirar. Isso se soma a uma qualidade do ar que já é impactada pela falta de controle nas diversas fontes de poluição, como a causada por veículos e por indústrias. Nesse contexto, acaba de ser lançado o levantamento Qualidade do ar em alerta, uma análise comparativa dos níveis críticos e planos de emergência entre o Brasil e outros oito países no combate à poluição atmosférica: Chile, Colômbia e Equador (América do Sul), Estados Unidos e México (América do Norte) Espanha, França e Inglaterra (Europa).
Ao se reportar impactos socioambientais negativos e positivos da atividade produtiva nos balanços corporativos, os instrumentos financeiros e econômicos passam a jogar a favor da sustentabilidade. Essa frase poderia fazer parte do noticiário atual, uma vez que as empresas hoje se preparam para se adequar a novas regras internacionais de reporte, que deverão incluir resultados relacionados à sustentabilidade e ao clima. Mas a frase é de um artigo de Roberto Silva Waack publicado na Página22 em 11 de julho de 2013 – há exatos 11 anos.
Este primeiro capítulo sobre IA traz definições, riscos, impactos, regulamentações, oportunidades, desafios da realidade brasileira e recomendações. A produção do material completo foi apoiada pelo Instituto Arapyaú, por meio de seu Programa de Fellows.
Será a tragédia climática no Rio Grande Sul um divisor de águas, ou seja, funcionará como um despertar de consciência, um chamado para a ação de pessoas, governos, empresas, mercado financeiro e da grande mídia? Mudará a forma de organizar cidades? De ocupar o solo? De lidar com a ciência? De consumir e produzir? De informar e mobilizar a sociedade? Desde 2006, a Página22 questiona a sustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento e alerta para efeitos que, cedo ou tarde, viriam na forma de calamidade. Outros veículos especializados também vêm há tempos se dedicando à cobertura ambiental e climática, a muito custo…
Em vez de polarização, conexão. Decio Zylbersztajn busca resgatar o conceito original do agronegócio, que analisa a maneira pela qual as cadeias produtivas se organizam, envolvendo tanto o grande como o pequeno produtor. Ele defende que o pequeno se conecte cada vez mais com o mercado, ou seja, que se torne capaz de usufruir de renda suficiente e de protegê-la.
Mais de 70% da população na Amazônia habita as zonas urbanas, afetadas pela crise climática e por problemas socioambientais e de ordem institucional. Mas é nesse lugar de circulação de ideias e pessoas que surgem as maiores oportunidades de encontrar soluções estruturantes. Compreender os múltiplos contornos da realidade urbana é o começo para lidar com o rico cenário de complexidade da região.
Fazer com que a floresta viva valha mais que a floresta morta é uma das indicações apontadas em encontro promovido pela rede Uma Concertação pela Amazônia, o que poderá ser alcançado por meio da integração entre educação, ambiente e clima. A cúpula do clima também terá sido bem-sucedida se estabelecer metas nacionais mais ambiciosas, que mantenham o objetivo de limitar a alta da temperatura global em 1,5 grau e, ao mesmo tempo, atender as populações mais vulneráveis, entre as quais os jovens e as crianças