Browsing: Sérgio Adeodato

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O Brasil é o país com maior potencial de liderar a economia alicerçada no capital natural, enquanto gera desenvolvimento com bem-estar para sua população e preservação de seu patrimônio ambiental. Daí a relevância da agenda de CT&I voltada à bioeconomia de base florestal. Cientes dessa importância, dois institutos brasileiros – Arapyaú e Agni – uniram-se em torno da iniciativa “Estratégia para fortalecer CT&I em bioeconomia na Amazônia”, criada em 2023, que se dispôs a mergulhar no sistema de ciência, tecnologia e inovação da região amazônica. Apresentamos aqui as principais linhas e informações da iniciativa, seguidas de uma reportagem que aprofunda o tema, mostrando o quanto esta agenda é chave para se reimaginar o desenvolvimento da região amazônica e do próprio País.
Os brasileiros consomem ínfimos 0,3% do PIB em espécies da biodiversidade do País. O uso sustentável capital natural, entretanto, será chave para o desenvolvimento do Brasil na medida em que gera oportunidades estratégicas para a prosperidade e o bem-estar das pessoas, especialmente neste momento em que o mundo precisa de soluções para as crises ambiental e climática, o que faz da Amazônia um ponto de partida. Mas a economia da floresta somente será impulsionada com investimentos baseados no conhecimento, que por sua vez é gerado por ciência, tecnologia e inovação. Iniciativa dos institutos Arapyaú e Agni, a partir de diálogo com mais de 70 pessoas, propõe uma estratégia para potencializar a agenda de CT&I na Amazônia.

O babalorixá Rodney William quer mostrar que a tradição religiosa e a sustentabilidade andam juntas. Partindo da crença de que os orixás representam as forças da natureza, não faz sentido lançar no ambiente oferendas que o prejudiquem. Campanhas de conscientização dos devotos têm sido crescentes para evitar a poluição ambiental.

Uma das últimas florestas de terra firme do litoral do Pará guarda características únicas e precisa de proteção em meio a uma região de paisagem historicamente degradada. Pesquisas científicas e projetos socioambientais neste território buscam alternativas no contexto da bioeconomia e das respostas à crise climática.

De olho no mercado da saúde e bem-estar, startup recebe investimento de empresas do Polo Industrial de Manaus para colocar a proteína da castanha-do-brasil nas formulações de grandes indústrias alimentícias. Conheça também outras iniciativas de proteínas alternativas produzidas com base na sociobiodiversidade brasileira.

Festival de negócios que produzem impacto socioambiental positivo demonstra maturidade dos projetos e expansão desses investimentos na Amazônia, na perspectiva de novos saltos com uma melhor imagem brasileira no exterior.

A valorização dos conhecimentos tradicionais indígena, ribeirinho e quilombola, por meio do comércio justo e acesso a mercados, ganha impulso em projetos de negócios de impacto socioambiental positivo, com apoio da Aceleradora 100+ na Amazônia.

Avançar em diversas frentes de mobilização social, começando por reflexões sobre transformações internas como indivíduos, é chave no desafio de aumentar expressivamente a escala da regeneração da natureza até o fim desta década.

A Aceleradora 100+ amplia a busca por negócios socioambientais com nova turma de startups capazes de entregar soluções de sustentabilidade à Ambev, PPA e a seus parceiros. Conheça os nove negócios aprovados neste ano, nos temas de agricultura sustentável, gestão da água, ação climática, embalagem circular e ecossistema empreendedor, além de um eixo transversal, centrado em empreendimentos socioambientais na Amazônia.