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Conforme as alterações climáticas ficam mais evidentes no cotidiano, modificam simultaneamente os modos de ser da sociedade. Essa modificação afetiva faz parte…
Estátua majestosa
Dos 210 monumentos erguidos nos espaços públicos da maior metrópole brasileira para homenagear figuras humanas, apenas 5,5% delas representam pessoas negras e 2%, pessoas indígenas. Essas e outras distorções na memória da cidade estão no estudo Patrimônio, Memória e Diversidade: um olhar antirracista sobre os monumentos da cidade de São Paulo, realizado pelo Instituto Pólis, no decorrer dos últimos dois anos.
Piauí da Caatinga, do Cerrado, da Mata Atlântica e do maior delta em mar aberto das Américas, no minúsculo litoral de apenas 60 km. O Piauí da transição dos demais biomas com a Amazônia, um território de belezas e contrastes. De um lado, a riqueza arqueológica da megaestrutura de museu e visitação na Serra da Capivara e suas pinturas rupestres, berço dos ancestrais brasileiros mais antigos. De outro, o estigma da pobreza no lugar onde foi criado, em 2003, o Fome Zero. Traduzir tudo isso em arte fotográfica foi o desafio do fotógrafo André Pessoa, autor do livro Piauí: Terra Querida, Filha do Sol do Equador que chega às livrarias neste mês.
Com o crescente debate sobre minorias, diversidade, equidade e inclusão, a teoria dos fringe stakeholders ganhou fôlego. Politicamente mais fracos, com baixa legitimidade e ideais divergentes com relação à empresa, são geralmente negligenciados em iniciativas multistakeholders. Mas a inclusão desses atores forneceria conhecimento mais profundo sobre como instituições e dinâmicas sociais podem apoiar mudanças ou resistir a elas na transição para a sustentabilidade.
Maior atenção sobre a agenda da biodiversidade levantou a necessidade de revisar padrões para a divulgação dos impactos das empresas e como são gerenciados. Minuta para consulta da revisão da norma GRI 304 estará aberta de 8 a 28 de fevereiro.
Hora de trocar o gás
O gás natural faz parte das estratégias de transição energética dos países. Mas esse gás de origem fóssil não deve ser considerado como fonte limpa, segundo estudo da rede C40. A recomendação é que os países se planejem para retirá-lo de suas matrizes energéticas o mais cedo possível, direcionando investimentos para fontes renováveis e para eficiência energética.